16 de Agosto de 2019, 16h:09 - A | A

Repórter MT / ESTADO EM CRISE

Sem empréstimo, Estado pode atrasar 13º e parcela do Bank Off América

Governador disse que até a metade dessa semana, empréstimo de R$ 250 milhões junto ao Banco Mundial não havia sido contraído

KAROLLEN NADESKA
DA REDAÇÃO



O governador Mauro Mendes (DEM) prevê enfrentar nos próximos meses uma nova crise financeira em seu Governo. Durante inauguração de uma reforma estrutural na quinta-feira (15), ele sinalizou à imprensa para um possível atraso do pagamento do 13° salário aos servidores e da possibilidade de não quitar a parcela referente ao Bank Off América, no valor de R$ 140 mil que vence em setembro.

Mendes e o secretário de Fazenda Rogério Gallo estiveram novamente em Brasília (Distrito Federa) na tentativa de buscar empréstimo junto ao Banco Mundial no valor de US$ 250 milhões, que em reais equivale aproximadamente R$ 1 bilhão. Mas, houve a negativa da operação de crédito que deverá passar por nova avaliação da Secretaria do Tesouro Nacional (STN).

O governador ressaltou o fato de ter assumido dívidas acumuladas na gestão do adversário Pedro Taques (PSDB) que, referente a extinta Sanemat (Companhia de Saneamento do Estado) e com isso ultrapassar a capacidade fiscal do Estado.

“O empréstimo a gente tem enfrentado enorme dificuldades para conseguir vencer todas as etapas, e todas essas dificuldades estão atreladas a um Estado que praticamente quebrou, não cumpriu a Lei de Responsabilidade Fiscal e por isso nós somos barrados. Tivemos que ir ao Supremo tentar uma medida e graças a Deus conseguimos por dívidas da Sanemat por tantos e tantos anos atrás e demais problemas, pois o empréstimo não evoluía e nós tivemos que ir de novo ao Supremo e conseguimos”, contextualizou o governador.

Mendes disse que na sua última viagem a Brasília, “implorou” para o secretário da STN encaminhar ao ministro da Economia, pedido de efeito suspensivo até que o Supremo Tribunal Federal julgue o mérito da ação da operação de crédito com a União.

“Nós fomos lá [Superintendência do Tesouro Nacional] na terça-feira [13] e falamos com o secretário , implorei, entramos com recurso. Mas, isso mostra que não dá mais para brincar com essa história de Lei de Responsabilidade Fiscal. Então àquele negócio dos 49% é pra valer, é sério, por isso que nós não demos nenhum aumento aos professores porque tá claro na Lei que não pode descumprir”, explica.

Por último ele {Mendes} disse que: “ninguém vai ter aumento enquanto nós não abaixarmos nos 49%”, em referência aos pedidos de reajuste de salários de servidores.

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