26 de Agosto de 2019, 10h:28 - A | A

Repórter MT / EFEITO QUEIMADAS

Mauro na CBN: Se houver embargo do agronegócio será uma catástrofe para MT

Atualmente Mato Grosso é o número “1” em queimadas no Brasil, com mais de 14 mil focos de incêndio em 2019

KAROLLEN NADESKA
DA REDAÇÃO



O governador Mauro Mendes (DEM) anunciou que se reunirá com o presidente Jair Bolsonaro (PSL), na terça-feira (27), para debater as queimadas na Amazônia Legal. O presidente Jair Bolsonaro autorizou envio de tropas para MT para ajudar no combate às chamas. 

Os governadores do Acre, Amapá, Pará, Amazonas, Rondônia, Roraima, Tocantins e Maranhão, também foram convidados para a mesma reunião.

“Nós teremos amanhã [27] uma reunião com o presidente da República, às 10h, e todos os governadores da Amazônia foram convidados e devem estar presentes também algumas autoridades dos ministérios”. O anúncio do governador foi feito no programa do Milton Jung, na Rádio CBN, em São Paulo, na manhã desta segunda-feira (26).

Durante a entrevista, Mauro defendeu a atuação do Governo estadual no combate aos incêndios florestais. Atualmente Mato Grosso é o número “1” em queimadas.

 Para o governador, foi gerado um “pânico” no Brasil, por conta das últimas declarações polêmicas do presidente Jair Bolsonaro que, suspeitou que ONGs (Organizações não Governamentais) em defesa do meio ambiente fossem as reais responsáveis pelos efeitos de devastação e exploração na Amazônia, para justamente promover uma sensação de insegurança ambiental no país.

“Houve uma desproporcionalidade na reação, mas elas acabam proliferando realidade que às vezes não são verdadeiras e, aí, cria um pânico no Brasil e internacionalmente também”, comentou Mauro Mendes.

O governador aproveitou para endurecer a crítica referente às decisões do presidente em não sentir a necessidade do envio de recursos internacionais para a preservação de áreas que devem ser protegidas.

Em sua avaliação, como empresário e chefe do Executivo, Mauro Mendes acredita que esse cenário de instabilidade deve respingar na balança comercial do Estado, prevendo uma possível queda na arrecadação de tributos.

“Isso é muito ruim para a imagem do nosso país, sobretudo para o agronegócio brasileiro”, declarou.

Para o governador, se continuar nesse ritmo, a tendência é o afastamento desses países investidores por consequências acerca de um tema que já virou pauta internacional. 

“Se acontecer um embargo ao agronegócio brasileiro, isso será muito ruim, como chegou a ser ventilado na semana passada, será muito ruim para a balança comercial consequentemente para o Brasil e será uma catástrofe para Mato Grosso”, finaliza.

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