09 de Setembro de 2019, 10h:58 - A | A

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Abandonadas pelas famílias, presas se tornam lésbicas por solidão

DA REDAÇÃO



Em comparativo sobre o encarceramento masculino e feminino, o juiz da Vara de Execuções Penais de Cuiabá, Geraldo Fidélis comenta o quanto é mais cruel, o abandono vivido pelas mulheres presas em Mato Grosso e no restante do país, o que segundo ele, no enfrentamento à solidão é comum que elas construam relações homossexuais.

O juiz observa, em entrevista ao Conexão Poder, que nos presídios masculinos, os presos recebem constantemente visitas das mães, namoradas e esposas e até se casam, sendo aguardados no retorno ao lar. Já as presas, em sua maioria, são abandonadas  pelas famílias.

 “E essa falta de afetividade gera a necessidade de elas se relacionarem. Daí nascem as relações até homossexuais, em razão dessa falta de afetividade. Opção sexual cada um tem a sua, no entanto, em razão dessa situação em particular, que elas vivem, não tendo visitas, elas se aglomeram em si e vão ao sair de lá vão viver em grupos tal como na cadeia”, declara ao observar que aquelas que tinham vivência próxima na cadeia, buscam conviver como familiares ao sair da prisão.

Veja a entrevista:

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