MÁRCIA MATOS
DA REDAÇÃO
O juiz da 11ª Vara Militar de Cuiabá, Marcos Faleiros declarou, em entrevista ao Conexão Poder, que no primeiro semestre de 2020 deve dar a sentença do julgamento da tenente do Corpo de Bombeiros, Isadora Ledur, que é acusada de torturar em treinamento aquático e causar a morte do aluno Rodrigo Claro, em novembro de 2016.
Faleiros observa é preciso cautela quanto à acusação de tortura, já que os treinamentos militares costumam ser rigorosos e dependendo da situação, pode ser tida como maus-tratos.
“É o que vai ser averiguado com exatidão, o liame entre o treinamento militar e maus-tratos ou tortura, porque também há essa diferença de tortura e maus-tratos e tem que ser avaliado lá o nexo causal entre a situação da tortura e o falecimento dele. Todas essas questões serão avaliadas pelo conselho de Justiça”, declarou o juiz sobre a avaliação da conduta de um militar sobre o outro em treinamento.
O juiz rechaça ainda que há demora no julgamento, sendo o caso de 2016 e lembra que há processo de morte em treinamento militar, que já houve prescrição e até hoje não foi julgado.
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