MÁRCIA MATOS
DA REDAÇÃO
Com o trabalho de cerca de 150 homens atuando no combate ao tráfico e contrabando, em quase 900 quilômetros de áreas seca e alagada na fronteira entre Mato Grosso e Bolívia, comparado à ação de enxugar gelo, o comandante geral da Polícia Militar do Estado, coronel Jonildo José Assis destaca no Conexão Poder, que se não estivessem “enxugando gelo” estaríamos vivendo em um “mar de lama”.
Assis afirma que o trabalho do policiamento de fronteira feito pelo Gefron é notável na valorização da região e serve de exemplo para outros estados que buscam montar ações semelhantes.
Ainda na entrevista ele comenta sobre as mudanças do crime, conforma ação policial e até a ação do tempo. Segundo o comandante, a pobreza na região de fronteira facilita para o tráfico aliciar pessoas, fazendo com que muitas até engulam a droga para transportar. Esse tipo de ‘mula’ do tráfico é mais usada em épocas de chuva.
O coronel fala das previsões de investimentos em tecnologia e inteligência, mas avalia que esse é um tipo de crime que sempre vai existir.
“Se nós pegarmos um policial ao lado do outro, seguro na mão aqui em toda a extensão da fronteira, o cara ainda vai achar um jeito de passar por baixo”, disse.
Veja a entrevista na íntegra: