23 de Novembro de 2019, 13h:10 - A | A

Programas / DESISTÊNCIA DE LICITAÇÃO

Emanuel sobre anestesistas: "É muito esquisito, parece coisa armada"

No primeiro plantão do novo Pronto-Socorro a empresa que faria o serviço de anestesia desistiu da função.

MÁRCIA MATOS
DA REDAÇÃO



A súbita desistência da empresa que havia vencido a licitação e seria responsável pelo serviço de anestesia no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) onde está o novo Pronto Socorro gerou a desconfiança no prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) de que “pode ter sido coisa armada”.

Em entrevista ao Conexão Poder Emanuel revelou que o caso será investigado, inclusive pelo Conselho Regional de Medicina (CRM) porque a empresa só se manifestou após a obra ter sido inaugurada e a unidade iniciar os atendimentos de urgência e emergência.

 “Os anestesistas avisaram que não conseguiram contratar  os profissionais e desistiram. Foi um pânico. Como que os anestesistas vão desistir depois que  entregou a obra. Esperaram a gente entregar para desistir do contrato e desistiram. Parece coisa armada sim e o CRM vai investigar porque é muito esquisito”, comentou Emanuel.

A situação ocorreu no primeiro plantão do novo Pronto-Socorro e causou correria para ser revertida e as cirurgias realizadas.

“Imediatamente fizemos o termo [de cedência] para o Pronto-Socorro e a secretaria e possibilitou chamar do São Benedito”, contou.

Segundo o prefeito, nenhum atendimento ficou prejudicado e as cirurgias foram feitas. Emanuel lembrou ainda que essa ação rápida foi possível graças ao Pronto-Socorro ser administrado por uma empresa pública de saúde, com isso não há burocracia, caso contrário, seria um escândalo.

“Poderia virar um escândalo e seria pedrada por todo lado”, concluiu.

Veja o vídeo:

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