27 de Dezembro de 2019, 08h:58 - A | A

Repórter MT / ANO NOVO VIDA NOVA

Emanuel avalia troca de farpas com ruim e quer se reaproximar de Mauro

RAFAEL MACHADO
DA REDAÇÃO



A relação entre o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) e o governador Mauro Mendes (DEM) não foi uma das melhores ao longo deste ano. Os agentes políticos aproveitaram o espaço na imprensa para trocar indiretas e alfinetadas.

No entanto, Emanuel disse que esse ‘atrito’ foi desnecessário e que tentou não rebater o governador lançando o “Emanuel paz e amor”.

O emedebista aponta que esse tipo de relacionamento é ruim, institucionalmente, para Cuiabá.

O prefeito se defender ao dizer que as discussões não eram iniciadas por ele e que, quando retrucava, era para se defender.

“Acho desnecessário [troca de farpas]. Tentei até não rebater. Lancei o Emanuel paz e amor para vocês. Tentei criar pontes, tentei, mas só vocês buscarem na imprensa quem começou e quem alimenta tudo isso”, disse o prefeito ao #reportermt.

“Sei que é bom para Cuiabá ter uma relação institucional de alto nível entre o governador e o prefeito da Capital, às duas maiores autoridades políticas e administrativas do Estado. É importante essa relação institucional boa, não precisamos ser amiguinhos, não precisamos estar juntos, ser compadres, mas tem que ter uma relação institucional de respeito, de atenção e de ação conjunta pelo bem-estar da população e pelo desenvolvimento da cidade”, complementou.

Ele comentou que esse tipo convivência o incomoda e que tentará melhorá-la com ajuda de aliados políticos em comum com Mauro.

“Então me preocupo com isso. A única coisa que me incomoda, fora isso, vamos tentar melhorar utilizando as forças políticas, tanto dos nossos aliados na Assembleia como na bancada federal, contando com os aliados bem intencionados que tramitam em torno do Palácio Alencastro e do Palácio Paiaguás para que a gente possa melhorar essa relação pelo bem da população cuiabana”, comentou.

Troca de farpas

Emanuel e Mauro trocaram diversas farpas sobre vários temas. A última foi sobre a paternidade do HMC. O emedebista afirmou que era o pai da obra e que se não fosse sua gestão o hospital seria um novo VLT (Veículo Leve sobre Trilhos). No mesmo dia, o governador rebateu a fala do prefeito classificando como inócua a disputa sobre a paternidade do projeto.

Durante a entrega do HMC, o governador aproveitou o final de seu discurso para entregar ao prefeito documentos atestando que não abandou a obra no final de sua gestão como prefeito, em 2016.

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