MÁRCIA MATOS
DA REDAÇÃO
A reforma da Previdência dos servidores estaduais, que está sendo definida no início deste ano, a qual prevê o aumento do desconto da alíquota de 11% para 14% nos salários, cai como uma ‘bomba’ no colo do governador Mauro Mendes (DEM) e aciona o estopim para uma série de crises que o gestor pode enfrentar em 2020.
A previsão é dos especialistas em jornalismo político, André Michells, João Pedro Marques e João Edisom, que debatem, no Conexão Poder, os cenários para este ano.
A análise é de que o primeiro semestre deve ser marcado por enfrentamentos entre o governo e os servidores, que além de brigar contra maior desconto da Previdência, vão cobrar aumento salarial.
“Vamos viver um 2020 que vai ser um inferno na vida dos governadores. Não é do Mauro Mendes só. É de todos, por questão da Previdência. (...) E aí o governador fica com a faca no pescoço. Porque são dois problemas. Vão dizer: querem tirar dinheiro da Previdência e não quer dar aumento para nada? Um dos dois vai ter que dar”, comenta João Edisom.
Os estados têm até o final do semestre para ter suas reformas da Previdência aprovadas. A situação que complica os governos, ocorre, conforme avaliação, por covardia dos deputados federais que querem ser candidatos a prefeito e não quiseram enfrentar a rejeição do eleitorado.
No Conexão Poder os participantes também indicam quando a celeuma deve ter fim
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