22 de Março de 2020, 14h:24 - A | A

Repórter MT / EFEITO PANDEMIA

Crise geral pode cancelar eleições para prefeito,vereador e Senado

O professor e analista João Edisom defende a concentração das eleições municipais e gerais, e também a suplementar, para evitar gastos do dinheiro público.

RAFAEL MACHADO
DA REDAÇÃO



A pandemia do novo coronavírus tem deixado dúvidas sobre os impactos sociais e econômicos, principalmente nos cofres públicos. Devido às restrições impostas para evitar o contágio, a eleição suplementar ao Senado que estava agendada para o dia 26 de abril foi suspensa até que a situação seja controlada. 

No entanto, há uma corrente em Brasília que defende a concentração da eleição municipal, para prefeitos e vereadores, com o pleito de 2022, quando os eleitores irão às urnas para escolher deputados, senadores, governador e presidente. 

O professor e analista político, João Edisom acredita que a pandemia causará desfalque financeiro e, consequentemente, uma crise política. E que, após passar a "maré" do vírus o país não terá dinheiro para bancar uma eleição municipal e muito menos uma suplementar.

"A gente vai sair muito desfocado disso, a crise na saúde vai ser muito séria, mas a crise econômica será mais seria ainda, as duas crises juntas trazem uma crise política e nós não teremos dinheiro para fazer eleição de rodo, igual a gente tem feito, brincando de fazer eleição suplementar, gastando dinheiro público à granel", frisou.

"Então, é possível, dependo de como a gente vai sair, simplificar e jogar a eleição para 2022 ou 2021. Pode acontecer de tudo. Quem vai determinar o futuro é a pandemia", complementou.

Em entrevista à agência Senado, o senador Major Olímpio (PSL-SP) disse que enviou um ofício ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedindo o adiamento das eleições municipais de 2020. Ele acredita que a economia esperada, caso a medida seja implementada, é de R$ 1,5 milhão.

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