MÁRCIA MATOS
DA REDAÇÃO
Com 1.743 servidores da Saúde de Cuiabá afastados, o secretário da pasta, Luiz Antonio Pôssas de Carvalho, revela em entrevista ao Conexão Poder, que cerca de 50% dos atestados já periciados foram recusados por falta de provas de que os afastamentos se fazem necessários durante a pandemia de coronavírus. Ele afirma que, comprovadas as fraudes, os servidores podem ser responsabilizados criminalmente e exonerados, mesmo sendo concursados.
Uma central de peritagem analisa os casos e exige a comprovação de comorbidades que impeçam os profissionais de trabalharem por serem de algum grupo de risco.
O secretário lembra que além das trocas de favores entre médicos e servidores serem comuns, também pode haver falsificação. Nesse caso o servidor, além de perder o cargo, pode responder criminalmente por falsidade ideológica e falsidade verdadeira.
“Então temos dois procedimentos: Se é concursado determino que abra o PAD (processo administrativo) e o Ministério Público e vai apurar a parte criminal; se ele não é efetivo eu mando rescindir o contrato dele e pronto”, disse Pôssas.
Segundo o secretário nenhum desses profissionais que pediu afastamento estava infectado por coronavírus. Todos os casos seriam de prevenção.
Veja o vídeo:
Veja a entrevista na íntegra: