26 de Outubro de 2021, 19h:40 - A | A

Poderes / EMANUEL TEM MAIORIA

Diego Guimarães diz que está difícil emplacar CPI contra Emanuel

Ele explicou que percebeu um certo “receio” dos colegas de Parlamento em romper com o Emanuel Pinheiro, que teriam optado por aguardar as novas decisões judiciais.

DAFFINY DELGADO
DA REDAÇÃO



Um dos principais defensores da instalação da Comissão Processante contra o prefeito afastado de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), o vereador Diego Guimarães (Cidadania) afirmou acreditar que a aberturada CPI não será aprovada na Câmara de Vereadores da Capital. "Eu acho muito difícil", avaliou.

Diego explicou que percebeu um certo “receio” dos colegas de Parlamento em romper com o Emanuel Pinheiro, que teriam optado por aguardar as novas decisões judiciais. O pedido de abertura da CPI, que pode cassar o mandato de Emanuel, será votado na próxima sessão.

"Eu acho muito difícil. Acredito também, eu percebo que há um certo receio dos vereadores em romper com o Emanuel Pinheiro, porque se tem o receio de que ele retorne. Então, vejo dos vereadores um aguardo quanto às decisões judiciais que estão por vir", declarou.

O pedido foi protocolado no dia 21 e foi assinado pelo segundo suplente de vereador pelo Cidadania, Fellipe Corrêa. O documento se baseia na suposta infração político-administrativa cometida por Emanuel na contratação irregular de servidores temporários na Secretaria Municipal de Saúde.

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MPE quer que Emanuel fique afastado da Prefeitura por seis meses

O caso é investigado pelo Ministério Público Estadual e Polícia Civil por meio da Operação Capistrum, deflagrada na terça-feira (19), que resultou no afastamento do chefe do Executivo Municipal.

Conforme as investigações, as contratações irregulares Emanuel fez  contratações temporárias só na Saúde, boa parte ilegais, com pagamentos de "prêmio saúde” que variavam entre R$ 70 e R$ 5,8 mil, para acomodar e atender compromissos de aliados políticos, principalmente vereadores.

Os prejuízos causados aos cofres público, segundo apontou o MPE, é de R$ 16 milhões.

Entretanto, o vereador ressaltou que se a Justiça prorrogar o afastamento do prefeito, pode ser que os vereadores votem pela aprovação da instalação da Comissão Processante.

"Eu tenho ouvido isso nos corredores. 'Ah eu não vou me queimar por causa desse cara'. Então eu acredito que há expectativa de que é esse jogo possa mudar nos próximos dias, mas tudo vai depender se vamos ter a manutenção ou não do afastamento do prefeito".

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