11 de Junho de 2022, 08h:00 - A | A

Poderes / PROPOSTA EM BRASÍLIA

Wellington tenta emplacar PPP para resolver concessão da BR-163

O parlamentar comunicou que o Governo de MT deu aval para fazer as tratativas em Brasília.

DAFFINY DELGADO
DO CONEXÃO PODER



O senador Wellington Fagundes (PL) será o interlocutor de Mato Grosso para tratar, em Brasília, de uma proposta de concessão da BR-163 por meio de Parceria Público-Privada (PPP). O assunto já foi tratado com o governador Mauro Mendes (União Brasil) e o investimento seria feito com recursos do MT-Par. 

Fagundes afirmou que já está com o aval do governador para tratar do assunto com a Agência Nacional de Transporte Terrestres (ANTT) e com o Ministério da Infraestrutura. Seria um "consórcio" entre empresa privada e o Mato Grosso Participações. 

"O Governo Federal poderia transferir essa concessão, mas precisamos encontrar os meios jurídicos, para que o estado possa fazer essa modelagem. Assim como fizemos com a primeira ferrovia estadual, podemos fazer na BR-163", explicou o senador.

Esse novo modelo de concessão, segundo o senador, será feito apenas onde hoje é de responsabilidade da Rota do Oeste, que passa da divisa de Mato Grosso com Mato Grosso do Sul e segue até Sinop. 

Parte do trecho está concluído em duplicação. No entanto, de Várzea Grande a Rosário Oeste e do Posto Gil a Sinop, a pista ainda continua de modo simples e a concessionária tem feito apenas a manutenção da rodovia.

A concessionária devolveu ao Governo Federal a tutela da rodovia, depois de muita pressão política. Porém, o processo final pode demorar até dois anos, devido ao período de nova licitação. 

"A nossa preocupação é com a solidez da concessão, que seguirá da divisa com Mato Grosso do Sul a Sinop", disse o senador.

Após a reunião com o governador Mauro Mendes, Wellington também explicou sobre a cobrança de pedágio nos trechos de Mato Grosso, e confirmou que deverá continuar até que saia uma nova licitação.

"Não tem essa previsão de parar de cobrar pedágio, porque a concessionária não pode abandonar a estrada. Mas queremos buscar uma solução, porque o problema é ficar no limbo ad eternum, ou seja, pagar pedágio e ter uma estrada com a manutenção precária", criticou.

Além de preservar o trecho com obras, a Rota do Oeste ainda mantém prestação de serviços operacionais, como socorro médico e mecânico.

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