04 de Julho de 2022, 11h:00 - A | A

Poderes / “DOA A QUEM DOER”

Emanuel chama Paccola de ‘réu confesso’ e exige atitude da Câmara

Prefeito afirma que o “crime” ganhou grande repercussão, por isso a população merece resposta.

EUZIANY TEODORO
DAFFINY DELGADO



O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), falou sobre o caso de homicídio que envolveu o vereador Tenente coronel Paccola, na sexta-feira à noite (1º), que resultou na morte do agente do socioeducativo Alexandre Miyagawa. Paccola efetuou vários disparos contra o servidor, em uma situação que ainda não foi totalmente esclarecida, no bairro Goiabeiras.
À Polícia Civil, Paccola apresentou a versão de que passava pela região, quando viu uma aglomeração de pessoas e confusão. Ao descer para verificar do que se tratava, disse que viu Alexandre, conhecido como “Japão”, com arma em punho e ameaçando a namorada Janaina Sá. Neste momento, teria dado voz de prisão e, ao não ser atendido, atirou e matou o homem.
Para Emanuel, a Câmara de Cuiabá precisa tomar uma atitude sobre a atuação do vereador, seguindo o regimento interno e lei orgânica.
“A cada dia que passa, está deixando de ser um ato de heroísmo para ser um ato de execução, mas isso quem vai ver são as investigações, mas não pode ficar sem resposta. Morto não fala. Morto não pode se defender. A defesa do morto cabe a seus amigos e a seus parentes”, avaliou o prefeito.
Emanuel afirma que Paccola é “réu confesso” e que o “crime” ganhou grande repercussão, por isso a população merece resposta.
“Estou no mesmo nível emocional da população cuiabana. Acompanhando tudo pela mídia, vendo o desespero da namorada, acompanhando aquilo. Uma dor enorme, uma dor imensurável. Um crime que abalou Cuiabá e que precisa ser esclarecido”, cobrou o prefeito.
O prefeito afirma que uma família foi destruída em uma “situação chocante” por se tratar de um vereador da Capital, por isso, há urgência em elucidar o caso.
“Queremos que a verdade apareça e o responsável seja punido no rigor da lei, doa a quem doer. Mas esse crime, que ganhou uma repercussão, uma comoção muito grande, não pode cair no esquecimento e confio muito na Polícia Civil, no nosso Ministério Público e confio na Câmara. A parte política, a decisão é da Câmara Municipal de Cuiabá”, concluiu.

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