12 de Julho de 2022, 09h:30 - A | A

Poderes / "OU VAI OU FICA"

Márcia diz que Neri foi "chutado" por Mauro e tem que se decidir

A primeira-dama de Cuiabá é contada para ser a primeira suplente do deputado federal Neri Geller (PP), que disputa a senatória nas eleições de outubro.

DAFFINY DELGADO
DO CONEXÃO PODER



A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro (PV), afirmou na tarde desta segunda-feira (11), que o pré-candidato ao Senado, o deputado federal Neri Geller (PP) foi "chutado" pelo governador Mauro Mendes (União Brasil), que teria decidido apoiar a reeleição de Wellington Fagundes (PL). Para ela, Neri precisa decidir "se vai ou fica" em um projeto de oposição ao governador.

"Se ele quer ficar com Mauro, ele fica do lado de lá, sem problemas nenhum. É opção da pessoa, ele vai decidir, até porque ele foi preterido lá, todo mundo sabe, foi jogado para escanteio. (...) Sendo que ele era o candidato do grupo, aí veio o Wellington Fagundes e o Mauro com o Wellington Fagundes patrolou para ter o apoio do Bolsonaro”, declarou.

Neri articula apoio da federação entre os partidos PT, PV e PCdoB tendo como a primeira-dama como sua primeira suplente, para fortalecer seu nome na disputa. Na semana passada o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro chegou a dar um prazo para que ele decidisse sobre o seu futuro político.

 

Logo em seguida, os dois teriam se reunido onde teriam apaziguado o assunto. Márcia ressaltou que Neri deveria se manifestar, daqui para frente, se fica no grupo opositor ou não, tendo em vista que foi o deputado foi quem procurou a federação.

"Acredito que isso tenha sido superado, porque Emanuel claro chamou a atenção e falou: ‘Pera aí, usar não. Vocês querem ficar pra lá? Sem problemas. Vocês que vieram nos procurar’. Foi como eu disse esses dias, eu não fui procurar ninguém, nós não fomos procurar nenhum partido. Foram todos eles que vieram à nossa procura", acrescentou.

Na noite de segunda-feira houve uma reunião da base aliada do governador Mauro Mendes para discutir a possibilidade de palanque aberto ao Senado, mas Neri Geller não participou. Estavam presentes Wellington Fagundes e Natasha Slhessarenko.

Márcia voltou a enfatizar que as articulações ainda estão sendo feitas, que ela é uma soldado do Partido Verde e que poderá vir como suplente ou como cabeça de chapa, vai depender do entendimento do grupo que ela integra.

"Sou filiada ao PV, sempre ajudei tantas outras eleições de outros candidatos a federais, estaduais, senadores, governadores a prefeitos. Então eu posso tanto ser[candidata ao Senado], quanto também abrir mão, para que quando de repente tem um consenso de que tem outra pessoa que vai agregar mais. Por que não? Sou uma soldada do partido. É uma formação em conjunto, está se conversando e vendo qual que é o melhor projeto para Mato Grosso, para que realmente a gente cuide de Mato Grosso", finalizou.

 

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