13 de Julho de 2022, 13h:00 - A | A

Poderes / MODAL DA DISCÓRDIA

Após vistoria, Kalil volta a defender BRT: ‘É o melhor para Várzea Grande’

Na semana passada, a Comissão de Viação e Transportes da Câmara Federal vistoriou toda obra do VLT na Grande Cuiabá.

DAFFINY DELGADO
DO CONEXÃO PODER



Após a vistoria da Comissão de Viação e Transportes da Câmara Federal, que aconteceu na semana passada, o prefeito de Várzea Grande, Kalil Baracat (MDB), afirmou que a troca do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) pelo Bus Rapid Transit (BRT) é a opção mais rápida e viável para a Cidade Industrial.

"Eu apoio o BRT, depois de várias reuniões, eu participei do conselho e o meu voto foi favorável ao BRT. O BRT é uma obra que vai ser executada com mais rapidez do que o VLT”, defendeu, na noite de terça-feira (12).

A comitiva de Brasília, que contou com a presença do o deputado federal Hildo Rocha (MDB-MA), percorreu da Avenida Fernando Corrêa, no Viaduto Jornalista Clóvis Roberto, até o Centro de Manutenção e Controle Operacional (CMCO) do VLT Cuiabá-Várzea Grande, local de armazenamento dos vagões do VLT.

 

 Logo após a vistoria, o parlamentar afirmou que a Comissão vai elaborar um relatório técnico recomendando o retorno das obras do VLT, que estão paradas há mais de 10 anos.

Para Kalil, Várzea Grande foi a cidade mais penalizada com as obras do VLT, com empresas fechadas, redução no número de empregos e dezenas de pessoas que perderam a vida nos trilhos instalados e abandonados na Avenida da Feb, centro da cidade.

“Quem foi mais penalizado com isso tudo foi a cidade de Várzea Grande. Cuiabá não tem obra, onde tem é Várzea Grande. Então a gente quer que aquela cicatriz que tem no centro da cidade de Várzea Grande acabe, nós queremos que a cidade volte a crescer, porque isso já causou vários prejuízos”, declarou.

O prefeito ainda destacou que, por conta da judicialização da obra do VLT, o mais viável no momento seria a implantação do BRT.

“Essa obra física que está instalada lá, ela tem vários processos judiciais, então ela está judicializada e não se consegue mexer ali, porque tem dinheiro público investido. Embora o Governo do Estado tenha devolvido o dinheiro para a Caixa Econômica, assumindo a responsabilidade, é uma obra de competência do Governo do Estado e acredito que o BRT, no momento, é o essencial e o que vai nos atender de imediato”, acrescentou Kalil.

Imbróglio na troca do modal

O imbróglio na troca do modal começou com a decisão do governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), decidir trocar o VLT pelo BRT, contrariando a opinião do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB).

Os dois travam uma batalha judicial por conta disso. Atualmente, o início das obras do BRT foi embargado após a Prefeitura de Cuiabá acionar o Tribunal de Contas da União (TCU) e denunciar supostas irregularidades nessa troca.

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