MÁRCIA MATOS
DA REDAÇÃO
Em entrevista ao Conexão Poder, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB) apoiou a declaração do governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM) de que cortar imposto sobre combistíveis por dois meses, como fez o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido) é uma medida populista. O governador de São Paulo descarta cortar imposto estadual sobre os combustíveis, conforme sugueriu Bolsonaro, porque argumenta impacto financeiro negativo aos estados.
"Eu não faço populismo em governo, assim como Mauro Mendes não faz. Os governadores de forma geral não fazem, são responsáveis. Poulismo não. Vamos ter realismo, Reforma Tributária, esse é um tema a ser debatido no Congresso Nacional para uma Reforma Tributáia. Não é uma decisão de canetada(...) Está certo o governador Mauro Mendes de ser contrário a isso", criticou.
Na entrevista, Doria detonou a ação do presidente Jair Bolsonaro em demitir o presdiente da Petrobras e cortar impostos sobre os combustíveis o que impactou negativamente para o país no mercado financeiro nacional e internacional, afugentando investidores e causando queda das ações da Petrobras na Bolsa de Valores. Para o governador de São Paulo, o que Bolsonaro está fazendo é agir exatamente como a ex-presidente Dilma Roussef (PT), da maneira como ele criticava.
"O mesmo presidente Jair Bolsonaro que criticava a Dilma Roussef por medidas intervencionistas na economia de mercado, na economia da Petrobras, da Eletrobras. O mesmo que fazia critica, hoje age exatamente como Dilma Roussef agiu, fazendo intervenções como fez na na área de eletricidade. Um caos generalizado, e agora o caos voltou e voltou pelas mãos daquele que se dizia liberal, que defendia a livre iniciativa, que defendia posições liberais e faz uma intervenção dessa ordem na Petrobras", destacou.
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Veja a entrevista na íntegra:
