28 de Setembro de 2021, 14h:10 - A | A

Nacional / AUXÍLIO EMERGENCIAL

Bolsonaro fala em atender os "necessitados por mais algum tempo”

Apesar da sinalização de uma possível prorrogação do benefício, o ministro da Economia, Paulo Guedes, já se manifestou contra a medida

METRÓPOLES



Em cerimônia de inauguração da Estação Cidadania, entrega de títulos de propriedades rurais e anúncio de duplicação das BRs 116 e 101, em Teixeira de Freitas, na Bahia, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse que o governo federal poderá atender aos “mais necessitados” por algum tempo, em referência ao programa de auxílio emergencial.

“O grande problema eram os mais humildes. Temos que trabalhar, sim, para atender a esses que ainda não retornaram ao mercado de trabalho. O Brasil é grande e próspero. Temos um país rico e podemos atender aos mais necessitados por mais algum tempo e, pedimos a Deus que a pandemia se vá logo embora e todos nós possamos voltar à normalidade”, disse o chefe do Executivo durante o discurso.

O presidente da República destacou os altos gastos do governo com o programa, caracterizado por ele como “maior plano social do Brasil”. O mandatário também enfatizou que o valor expendido com auxílio emergencial ultrapassou a despesa com o Bolsa Família, recentemente rebatizado de Auxílio Brasil.

“Somente o ano passado, a título de auxílio emergencial, o Brasil gastou com vocês aproximadamente o equivalente a [valor expendido com] 13 Bolsa Família. Sinal de que nós nos preocupamos com os mais humildes. Com outros projetos, também conseguimos a manutenção de emprego para quem tinha carteira assinada”, continuou Bolsonaro.

Apesar da sinalização de uma possível prorrogação do benefício, o ministro da Economia, Paulo Guedes, já se manifestou contra o pagamento dos valores em 2022.

Como revelou o colunista Igor Gadelha, interlocutores afirmam que Guedes teme que o Congresso Nacional aumente o subsídio do auxílio emergencial, atualmente entre R$ 150 e R$ 375, o que pressionaria ainda mais a inflação. Para o chefe da equipe econômica, o correto, do ponto de vista de responsabilidade fiscal, seria viabilizar o Auxílio Brasil, com valor de R$ 300, e ficar dentro do teto de gastos.

Agenda na Bahia
A ida ao município baiano é o primeiro destino das viagens que o chefe do Executivo fará pelo Brasil, na tentativa de emplacar uma agenda positiva no momento em que a reprovação do governo está alta. Os eventos fazem parte da semana de comemoração pelos mil dias de mandato, completos no domingo (26/9).

Com o slogan “Mil dias de um governo sério, honesto e trabalhador”, a ideia do Palácio do Planalto é propagandear obras entregues na atual gestão e visitar regiões estratégicas para o presidente.

Da Bahia, Bolsonaro segue para Teotônio Vilela, em Alagoas, onde participará de cerimônia de entrega do residencial Dr. Marcelo Vilela.

 

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