FLÁVIA SAID
METRÓPOLES
Após motociata em São Paulo, nesta sexta-feira (15/4), o presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou o acordo feito entre o WhatsApp e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O mandatário disse que o trato pactuado é “inadmissível, inaceitável e não vai ser cumprido”.
Em fevereiro, a plataforma e a Corte eleitoral firmaram um acordo para combater a disseminação de informações falsas nas eleições de 2022, principalmente para garantir a legitimidade e a integridade do pleito, no próximo mês de outubro (veja detalhes sobre o acordo abaixo).
Na quinta-feira (14/4), o WhatsApp anunciou que o recurso “comunidades”, que vai abrigar diversos grupos com milhares de usuários, será lançado no Brasil apenas após o segundo turno das eleições. O compromisso de só implementar o recurso no país posteriormente foi firmado com o TSE. Atualmente, os grupos reúnem até 256 usuários.
“Isso que o WhatsApp tá fazendo no mundo todo, sem problema. Agora, abrir uma excepcionalidade para o Brasil é inadmissível, inaceitável e não vai ser cumprido esse acordo que porventura eles realmente tenham feito com o Brasil, com informações que eu tenho até o presente momento”, disse Bolsonaro em discurso. Leia mais em Metrópoles