22 de Março de 2022, 13h:19 - A | A

Nacional / ALEGAM PERDAS

Governadores vão recorrer no STF contra ICMS fixo de combustíveis e corte de imposto

Lei sancionada por Bolsonaro fixa ICMS sobre os combustíveis e zera alíquotas de PIS/Cofins para importação de petróleo, diesel e gás.

VICTOR FUZEIRA/ FELIPE TORRES
METRÓPOLES



Governadores se reuniram, nesta terça-feira (22/3), para discutir uma resposta às recentes mudanças aprovadas pelo Congresso Nacional e sancionadas pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) que alteram e impactam significativamente a arrecadação dos estados e municípios.

Entre as reclamações dos gestores estaduais, está a sanção do Projeto de Lei Complementar (PLP) nº 11/2020, que fixa o valor do Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS) sobre os combustíveis e zera alíquotas de PIS/Cofins para importação de petróleo, diesel e gás.

A matéria era discutida pelo Parlamento desde o fim do ano passado, como uma alternativa para contornar a disparada no preço da gasolina. Justamente pelo fato de promover alterações no sistema tributário e consequentemente na arrecadação dos estados, a matéria enfrentou forte resistência dos governadores durante a tramitação.

Diante da insatisfação com a nova lei, os governadores decidiram recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) pela derrubada de artigos da matéria sancionada, alegando quebra do pacto federativo. “Vamos pedir ao colegiado para que possa trabalhar as teses para que possamos recorrer ao Supremo Tribunal Federal. Se aprovamos essa lei, abrimos um precedente para que o Parlamento e o Executivo possam alterar, sozinhos, tributos de estados e municípios”, defendeu o governador do Piauí, Wellington Dias (PT). Leia mais em Metrópoles

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