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09 de Abril de 2022, 20h:00 - A | A

Nacional / ENTENDA

Guerra na Ucrânia: a rebelião religiosa por trás da invasão russa

Líder máximo da Igreja Ortodoxa Russa não condenou invasão à Ucrânia e abençoou as tropas russas, levando muitos bispos e fiéis ucranianos a um sentimento de revolta.

FERNANDA PAÚL
BBC NEWS MUNDO



A forte agressão da Rússia contra a Ucrânia teve consequências políticas, econômicas e sociais profundas e irreversíveis no país presidido por Volodymyr Zelensky.

Mas, enquanto as tropas estão lutando em solo ucraniano, um conflito menos visível também está acontecendo no país.
É uma rebelião religiosa que, segundo especialistas, não tem precedentes e que afeta diretamente a muito popular Igreja Ortodoxa Russa, altamente influente em Kiev.

Desde o início da invasão, vários bispos e padres fiéis a essa Igreja expressaram sua rejeição a Kirill, o patriarca de Moscou e máximo representante dessa instituição religiosa.

Muitos crentes ucranianos até mesmo pararam de orar por ele durante os cultos, símbolo mais forte de desobediência no mundo ortodoxo.

Mas por que esses sinais de revolta são importantes? Quão relevantes são eles no contexto da guerra? E por que a Ucrânia é tão crucial para a Igreja Ortodoxa Russa? Entenda aqui.

Kirill, um aliado de Putin
Atualmente, existem duas grandes comunidades ortodoxas na Ucrânia: a Igreja Ortodoxa Ucraniana do Patriarcado de Moscou (UOC-MP) — que está sob a jurisdição da Igreja Ortodoxa Russa (ROC) — e a Igreja Ortodoxa Ucraniana (UOC).

Esta última foi criada em 2018, após se separar de sua contraparte russa depois de mais de 300 anos vinculada a ela, o que representou um passo importante para quebrar a subordinação religiosa à Rússia. Leia mais em Terra

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