23 de Setembro de 2021, 07h:50 - A | A

Nacional / POLÊMICA NACIONAL

Ministério da Saúde recua e libera vacinação de adolescentes contra a covid

O ministério disse que, apesar da retomada, os grupos vulneráveis devem ser priorizados

G1/DF



O Ministério da Saúde recuou e voltou a liberar a vacinação de adolescentes de 12 a 17 anos, mesmo os sem comorbidades, contra a Covid-19. A imunização na faixa etária foi retomada um semana após o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, criticar campanha antecipada dos estados e falar que existem "eventos adversos a serem investigados".

"Os benefícios da vacinação são maiores do que os eventuais riscos dos eventos adversos da sua aplicação", informou a pasta nesta quarta-feira (22). "Comparando tudo o que foi aplicado, mesmo com esses supostos erros de imunização, é um percentual muito baixo (...) então, hoje o ministério não suspende mais de forma cautelar a imunização em adolescentes sem comorbidades".

    O ministério disse que, apesar da retomada, os grupos vulneráveis devem ser priorizados: "não só o grupo com comorbidades, mas a população que precisa de reforço e o encurtamento de prazo". Segundo a secretária de Enfrentamento à Covid-19, Rosana Leite Melo, todos os brasileiros devem ser imunizados até o final de 2021, mas o Plano Nacional de Imunizações (PNI) precisa ser respeitado pelos estados e municípios.

 

 Comitê com Anvisa e Fiocruz

 

 O anúncio ocorre após um Comitê formado por representantes do ministério, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) confirmar que a morte de uma jovem de 16 anos de São Bernardo do Campo, ABC Paulista, não está relacionada com a vacinação contra o coronavírus.

 

 

A Anvisa participou de uma reunião do Comitê Interinstitucional de Farmacovigilância de Vacinas e outros Imunobiológicos (CIFAVI) na manhã da terça-feira (21), em que os especialistas detalharam o caso. O processo foi validado e o diagnóstico referendado pelos membros da CIFAVI.

"O processo investigativo foi validado pelos membros do CIFAVI e o diagnóstico referendado. (...) A causalidade foi classificada como coincidente, ou seja, descartou-se a possibilidade de o óbito ter sido relacionado à administração da vacina", afirmou a Anvisa em nota.

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