DO CONEXÃO PODER
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, atendeu ao pedido de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e apressou a diplomação do presidente eleito e do vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin. Antes marcada para o dia 19 de dezembro, agora o evento acontecerá no dia 12, às 14h, na sede do TSE, em Brasília.
Lula pediu para antecipar a data, em uma tentativa, segundo ele, de "arrefecer" os movimentos de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), que completam um mês nesta quarta-feira (30).
No entanto, ao contrário, a inciativa pode tornar as manifestações ainda mais expressivas, diante da tentativa de "apressar" as coisas e calar o movimento.
Em entrevista ao RepórterMT, o analista político Onofre Ribeiro já havia afirmado que "Alexandre de Moraes erra ao apagar fogo com gasolina".
O que é a diplomação
Na cerimônia de diplomação, o TSE atestará que os candidatos à Presidência da República e à Vice-Presidência foram efetivamente eleitos e estão aptos a tomar posse nos cargos.
Os diplomas só podem ser entregues após o término do prazo de questionamento legal do resultado e de processamento final do resultado das eleições.
Os postulantes precisam ter o diploma em mãos para tomar posse dos cargos públicos para os quais foram eleitos. Candidatos que tiveram o registro indeferido não podem ser diplomados.
Os documentos são assinados pelo presidente do TSE, no caso do presidente e vice, e pelos TREs, nos estados para cargos de governador, senador, deputado federal e estadual ou distrital.