30 de Julho de 2022, 15h:22 - A | A

Poderes / JULGAMENTO PARLAMENTAR

Aliada de Paccola, Michelly diz que nada a impede de ser relatora do pedido de cassação

Vereadora argumenta que não irá misturar nada e terá isenção no relatório do processo de cassação

APARECIDO CARMO
DAFFNY DELGADO



A vereadora Michelly Alencar (PSB) disse não ver razões para se sentir impedida de ser a relatora do processo de cassação do Tenente Coronel Marcos Paccola (Republicanos), apesar de serem aliados. A declaração foi feita na manhã deste sábado (30), pouco antes do início da convenção do Partido Socialista Brasileiro em Mato Grosso.

“Eu não me sinto impedida de fazer nada. Até porque o meu trabalho tem muita responsabilidade, eu não misturo nada. Tudo o que eu faço, inclusive a minha oposição é uma oposição responsável, pautada naquilo que de fato acontece em Cuiabá. Então qualquer trabalho, qualquer passo que eu vou dar, principalmente num assunto tão delicado como esse, o impacto social, que diz respeito a vida, uma que se foi e uma que está eleita e que pode ter todo o futuro que estava previsto comprometido, a gente tem que ter muita cautela. Então independente se relatora ou não, meu trabalho na Comissão sempre vai ser com muita responsabilidade e coerência”, declarou a parlamentar.

Michelly e Paccola são dois dos principais nomes da oposição ao prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) na Câmara Municipal e votam alinhados em muitas das pautas que passam pelo Legislativo Municipal.

 

 Michelly admite que deve ser a relatora do processo que vai analisar a possível cassação de Paccola, uma vez que a outra possibilidade é o vereador Adevair Cabral, líder do governo na Câmara Municipal, mas nada ainda foi oficializado.

 

 “A gente vai sentar e definir. Acho que é um momento que precisa de bastante responsabilidade, de bastante coerência e um pouco de calma. Sem os ânimos afoitos para a gente decidir com bastante clareza isso.Semana que vem, recebendo o inquérito, a gente senta para fazer as definições”, disse.

 

 Já na próxima terça-feira, o presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação da Câmara de Cuiabá, vereador Chico 2000, deve levar o parecer a respeito do afastamento de Paccola para o plenário. Somente depois desse movimento é que o presidente da casa, vereador Juca do Guaraná Filho (MDB), deverá repassar os arquivos do inquérito policial para que tenham início oficialmente os trabalhos da Comissão de Ética que deverá emitir parecer sobre a possibilidade de cassação de Paccola.

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