APARECIDO CARMO
DO CONEXÃO PODER
A deputada federal Amália Barros (PL) detonou a operação da Polícia Federal contra o ex-presidente da República Jair Bolsonaro e o presidente nacional do Partido Liberal, Valdemar da Costa Neto. Para ela, as duas lideranças mais importantes do partido são perseguidas por fazerem oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Meu ponto de vista é que o objetivo seja calar e amedrontar qualquer pessoa que pense diferente das narrativas criadas pelo atual governo”, disse a parlamentar em entrevista ao RepórterMT.
Jair Bolsonaro foi alvo de um mandado de busca e apreensão na quinta-feira (08), na operação Tempus Veritatis, que investiga um suposto plano de golpe de estado e abolição violenta do estado democrático de direito.
Valdemar da Costa Neto também era alvo de ordem de busca e apreensão, mas foi preso depois que uma arma sem registro e uma pepita de ouro foram encontradas em sua casa.
Para Amália, a prisão de Valdemar foi um excesso. Principalmente porque o ministro Alexandre de Moraes, que expediu os mandados da operação, proibiu os advogados dos investigados presos de se comunicarem entre si.
“Isso (prisão de Valdemar) foi claramente um excesso, assim como é um excesso a proibição de conversa entre os advogados das partes”, afirmou.
Para a deputada a popularidade de Jair Bolsonaro causa “uma sanha” nas autoridades do Governo Federal e do Poder Judiciário para incriminar a ele e aos seus aliados. Por determinação do ministro Alexandre de Moraes, Bolsonaro deverá apresentar seu passaporte.