DO CONEXÃO PODER
A deputada federal Amália Barros (PL) criticou, nas redes sociais, a série infantil “Ridley Jones: a guardiã do museu”, em que uma das personagens se identifica como sendo não binária e adotando “eli” e “dili” como pronomes de tratamento. Para a parlamentar, trata-se de uma promoção disfarçada da linguagem neutra e da “ideologia de gênero”.
O programa tem classificação etária livre para todos os públicos e é recomendado para crianças.
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“O meu coração está dizendo que eu me sinto mais à vontade usando o nome Fred. É porque eu sou não binário e Fred é o nome que se encaixa melhor. E eu também uso Eli e Dili porque me chamar de ela ou de ele não parece certo para mim”, diz a personagem no desenho.
Para a deputada, os pais de crianças precisam ter atenção com os conteúdos que seus filhos consomem.
“Esta é a conhecida doutrina disfarçada. Sabe quando seus filhos começam a trazer uns assuntos estranhos? Então, cuidado com o que eles assistem”, avisa. “Infelizmente, muitos pais não têm noção do que é abordado nesses desenhos”, pontua Amália em um vídeo nas redes sociais.
A parlamentar destaca que irá apresentar um requerimento ao Ministério da Justiça, questionando a classificação de idade atribuída à animação. "Você concordaria em permitir que sua criança, ainda inocente, assistisse a um desenho com esse teor?", questiona.