29 de Setembro de 2021, 12h:30 - A | A

Poderes / CONTRA A COVID

Após anúncio de corte de salário, professores voltam atrás e se vacinam contra a covid

A comprovação da vacinação pelos profissionais da educação se tornou obrigatória por força de lei complementar sancionada no dia 22 de setembro

CAMILLA ZENI
DA REDAÇÃO



Depois que a Prefeitura de Cuiabá anunciou o corte no salário dos professores que não se vacinassem contra a covid-19, 38 dos 48 profissionais que não haviam tomado nenhuma dose de imunizantes voltaram atrás e decidiram se vacinar.

Mesmo antes de uma data para volta às aulas na rede municipal ser estipulada para 27 de setembro, a Secretaria Municipal de Educação acompanhava a vacinação dos educadores, que foram incluídos como prioritários no Plano de Imunização ainda em maio, e obteve a informação de que 48 profissionais eram contrários à vacina.

Entretanto, a vacinação é obrigatória para o retorno dos profissionais às salas de aula, de forma que aqueles que não se vacinaram foram impedidos de dar aulas. Com isso, o corte no salário foi a medida anunciada.

“Dos 48 que se recusaram a vacinar no início da vacinação dos profissionais, a Secretaria tem 10 termos de recusa assinados, ou seja, 10 não se vacinaram de um universo de aproximadamente 9 mil profissionais da Educação”, informou a assessoria do município ao #reportermt.

Segundo a Secretaria, esses 10 profissionais terão os dias não trabalhados descontados do salário. Eles também têm a alternativa de pedir um afastamento, mas ainda sem possibilidade de receberem a remuneração integral.

A comprovação da vacinação pelos profissionais se tornou lei complementar (n. 498/21) no último 22 de setembro, com o objetivo de resguardar a saúde coletiva. Até o momento, a Prefeitura estima que cerca de 80% dos profissionais já foi imunizada com as duas doses.

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