18 de Fevereiro de 2023, 11h:11 - A | A

Poderes / EFEITO INTERVENÇÃO

Beto: Caluniar o ex-procurador é tentativa de tirar o foco dos escândalos na saúde

José Antônio Borges foi acusado de corrupção passiva por ter pedido intervenção na Saúde de Cuiabá

DO CONEXÃO PODER



O deputado estadual Beto Dois a Um (PSB) afirmou que ficou "impressionado" com as acusações feitas pelo prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, e seu filho, deputado federal Emanuelzinho, ambos do MDB, contra o ex-procurador-geral de Justiça, José Antônio Borges.

“É muito preocupante ver homens públicos proferindo acusações sem provas, levianas e sem respeito a uma pessoa de conduta ilibada, como é a pessoa do ex-procurador-geral de Justiça, José Antônio Borges”, comentou o parlamentar.

O prefeito e o deputado federal acusaram José Antônio Borges de corrupção passiva. As acusações foram feitas porque o ex-procurador foi quem pediu a intervenção na saúde pública de Cuiabá. Para Beto, "as acusações para caluniar o ex-procurador-geral do MP podem ser uma tentativa de tirar o foco dos escândalos na saúde, principalmente, porque na próxima semana, o Tribunal de Justiça decide sobre a retomada da intervenção na Secretaria de Saúde e Empresa Cuiabana de Saúde".

 

 “Acho que o prefeito deveria estar preocupado em resolver os grandes e sérios problemas que existem em Cuiabá na saúde pública, que está um caos, e acabar com as crateras que existem em todas as ruas da cidade”, disse o deputado.

 

 Intervenção na Saúde

 

 Em dezembro do ano passado, a pedido do então procurador-geral de Justiça, José Antônio Borges, o desembargador Orlando Perri (Tribunal de Justiça) determinou que o Governo de Mato Grosso procedesse com a intervenção na saúde pública de Cuiabá.

Um interventor foi nomeado e, durante oito dias, levantou informações sobre a situação financeira e repassou para as autoridades competentes, como Ministério Público e Polícia Civil. Um rombo de mais de R$ 350 milhões foi descoberto.

Emanuel Pinheiro conseguiu no Superior Tribunal de Justiça uma decisão para derrubar a intervenção, até que o Órgão Especial do Tribunal de Justiça tome uma decisão. A sessão de julgamento ocorre no dia 23 de fevereiro, às 13h30.

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