DA REDAÇÃO
Maior líder do MDB estadual, o deputado federal Carlos Bezerra ponderou que divergências acontecem de forma natural em diversas situações, mas que, na política, simboliza o despreparo dos envolvidos.
Para o deputado, quando as divergências acontecem no campo das propostas e ideias, são aceitas e saudáveis, mas "brigas por motivos simples e pessoais" não são toleradas por ele.
"Divergência existe até em convento de freita, imagine num partido político. E eu fico feliz quando existe divergência interna no partido. É sinal que o partido tem ideias, tem debate. Só não tolero por questões pessoais. A divergência tem que ser política. Essa divergência porque não gostei da cara do outro é para político pobre, despreparado. Político preparado anula isso”.
O puxão de orelha foi público, durante reunião do MDB realizada em Chapada dos Guimarães (70 km de Cuiabá) no último mês, e que contou, inclusive, com a presença do governador Mauro Mendes (DEM).
Mauro, aliás, apesar de ter cerca proximidade com Bezerra, tem protagonizado rixa pública com o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), há meses. Emanuel, inclusive, era esperado no evento do partido, mas não compareceu.