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O governo de Joe Biden, nos EUA, procurou interlocutores brasileiros, pedindo que o Palácio do Planalto e o Itamaraty atuem para acalmar a situação na fronteira entre Venezuela e Guiana, evitando que a crise saia do controle.
O UOL apurou que a Casa Branca está de fato preocupada com a tensão na América do Sul, mas sabe que não pode e não tem condições de lidar com a crise neste momento. Para Washington, o Brasil seria um ator "adequado" para agir no sentido de evitar uma escalada militar. Nas conversas, os americanos consideram que o governo Lula estaria numa posição privilegiada para promover esse diálogo.
Os contatos entre americanos e brasileiros estão ocorrendo "de forma constante" nos últimos dias, segundo fontes do alto escalão no Executivo.
A pressão envolveria duas ações simultâneas:
Venezuela - um alerta claro para Maduro de que, se ele seguir com esses planos, não haverá qualquer chance de retirada das sanções internacionais que asfixiam sua economia e que todo o avanço nas negociações com a oposição será interrompido.
Guiana - um recado de que o fato de contar com a simpatia diplomática, militar e política dos EUA não significa que o governo local deve endurecer seu discurso ou se sentir empoderado, evitando qualquer tipo de diálogo. Leia mais em UOL