APARECIDO CARMO
DO CONEXÃO PODER
O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado estadual Eduardo Botelho (União), disse à imprensa esta semana que vê a Copa do Mundo de Futebol Feminino de 2027 como a oportunidade para que o estado fazer diferente do que foi visto nos anos que antecederam 2014, quando um grandioso esquema de corrupção impediu que obras de mobilidade urbana essenciais para a cidade fossem concluídas a tempo do Mundial daquele ano.
Na semana passada, a Fifa anunciou que a maior competição mundial de futebol feminino será realizada no Brasil dentro de três anos. O Governo do Estado confirmou que a Arena Pantanal vai receber partidas da competição.
“Acho que é o momento para nós recuperarmos o que nós ficamos de fazer em 2014, para nós tirarmos aquela imagem ruim, péssima que ficou de Mato Grosso e nós planejarmos, executarmos com responsabilidade um projeto sério”, afirmou o presidente do Legislativo estadual.
Botelho ainda citou exemplos de casos que se tornaram símbolos da corrupção na gestão dos recursos que deveriam ser empregados na melhoria do trânsito de Cuiabá e Várzea Grande, para o evento, sendo que algumas delas sequer foram concluídas mesmo tendo se passado 10 anos do prazo de entrega.
“Infelizmente, os projetos de 2014 vocês viram o que deu, só vergonha. Muitos não terminaram até hoje, como é o caso do VLT/BRT, que está em andamento e várias trincheiras que foram mal construídas, outras que não foram executadas, então nós temos agora a oportunidade de fazermos diferente”, ressaltou.
A expectativa é que Cuiabá receba quatro jogos da competição, na fase de grupos. As datas sugeridas para os jogos são os dias 28 de junho, 1 de julho, 4 de julho e 6 de julho. O jogo de abertura e a grande final devem ser disputadas no Maracanã, no Rio de Janeiro.