08 de Maio de 2024, 08h:26 - A | A

Poderes / PORTÃO DO INFERNO

Botelho critica Ibama e ICMBio por prazo de 30 dias para liberar licenças: "As obras deveriam iniciar o quanto antes"

As entidades deram 30 dias para emitirem os licenciamentos para o começo das obras

FERNANDA ESCOUTO
DAFFINY DELGADO



O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Eduardo Botelho (União), criticou o prazo estipulado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Instituto Chico Mendes (ICMBio) para emitir as licenças ambientais necessárias para dar início às obras na região do Portão do Inferno, em Chapada dos Guimarães (67 km de Cuiabá).

Após reunião nesta terça-feira (07), os presidentes das entidades deram 30 dias para emitir os documentos. Participaram do encontro membros da bancada federal de Mato Grosso, o secretário da Casa Civil de Mato Grosso, Fábio Garcia (União), o prefeito de Chapada dos Guimarães, Osmar Fronner (União) e os secretários Marcelo Padeiro (Sinfra) e Mauren Lazzaretti (Sema).

 

O que eles vão fazer mais dentro de 30 dias? Vão ficar ali olhando o projeto?

Não vejo necessidade de 30 dias mais [...] O que eles vão fazer mais dentro de 30 dias? Vão ficar ali olhando o projeto? Então essa é a minha crítica, eu acho que esse tempo poderia ser mais curto”, criticou Botelho.

 

 

O projeto anunciado pelo Governo do Estado é um retaludamento das encostas do Portão do Inferno, na Estrada de Chapada. Trata-se de um processo de terraplanagem que vai permitir estabilizar as formações rochosas e evitar novos deslizamentos por meio de cortes ou aterros nos taludes (terreno inclinado, encosta) originalmente existentes para obter a estabilização do mesmo.

 

A obra tem que começar o quanto antes, pois quando chegar o período da chuva novamente ela tinha que estar concluída. Então, a minha crítica é só em relação a isso, mas parabenizar o Ibama e o ICMBio por eles terem a acessibilidade de entender que não tem a opção melhor do que essa”, concluiu Botelho.

Durante as obras, a rodovia não será totalmente bloqueada. Ela passará por um recuo e uma nova pista será construída mais próximo ao Portão do Inferno, ou seja, mais longe do penhasco.

A obra está orçada em R$ 29 milhões e deve ser concluída em 3 meses.

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