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23 de Setembro de 2021, 17h:36 - A | A

Poderes / DISCUSSÃO NACIONAL

Botelho defende que DEM comande novo partido e não vê incômodo a Mauro

Deputado destacou que o Democratas tem maior representatividade em MT e que PSL já faz parte da base de Mauro

CAMILLA ZENI
DA REDAÇÃO



Uma das lideranças do Democratas em Mato Grosso, o deputado estadual Eduardo Botelho acredita que a fusão entre o DEM e o PSL não deve gerar incômodo para o governador Mauro Mendes (DEM), apesar da posição contrária de alguns membros do Social-Liberal. Ele também defende que a liderança da nova legenda seja dos membros do Democratas.

Nessa semana, a cúpula nacional do DEM deu um pontapé na proposta de fusão e aprovou, por unanimidade, que seja realizada uma convenção nacional em outubro para confirmar a união do partido com o PSL. O governador Mauro Mendes foi um dos que se manifestaram favoráveis. Botelho também participou de uma reunião em Brasília (DF) nessa quarta-feira (22) para debater o assunto.

Havia uma expectativa de que as discussões sobre as lideranças da nova legenda atrasassem os planos da fusão, mas, com o consenso entre os membros do partido, os debates sobre os novos comandos devem ser feitos apenas após a convenção.

Na visão de Botelho, porém, a liderança da sigla ser do Democratas, ao menos em Mato Grosso, é lógica, diante da diferença de tamanho e representação entre os partidos.

“O comando aqui, eu defendo que fique com o DEM, porque o Democratas é muito maior. Temos o governador, senador, um número de prefeitos muito maior, então seria importante que ficasse com o DEM”, disse o deputado.

Botelho também não acredita que essa junção deva trazer desgastes ao governador.

Nacionalmente, o DEM defende que haja uma terceira opção para a Presidência da República em 2022, mas o PSL em Mato Grosso tem em sua base diversos membros que apoiam o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Além disso, há membros do partido que apresentam resistência em relação à gestão de Mauro.

Apesar do cenário, Botelho destacou que o PSL já tem uma relação estreita com Mauro. A aproximação se deu com a migração do ex-senador Cidinho Santos do Democratas para o partido Social-Liberal em junho deste ano, e a nomeação de Aécio Rodrigues como presidente do Escritório de Representação de Mato Grosso também em junho. Na época, Aécio ainda era presidente do PSL.

“O PSL praticamente já está na base, como grande maioria. Tem membros bolsonaristas, mas isso vai ter mesmo. Todo partido tem membros que ficam meio de um lado, mas o partido vai encaminhar com o DEM em Mato Grosso”, avaliou.

Atualmente, apesar do PSL caminhar com o governo, os deputados Delegado Claudinei e Ulysses Moraes mantêm uma posição de independência, mas caminhando para a oposição à gestão. Eles também foram fortes críticos da entrada do partido na base após a chegada de Cidinho.

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