DAFFINY DELGADO
APARECIDO CARMO
O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) e candidato a prefeito derrotado nas urnas, Eduardo Botelho (União), voltou a criticar a gestão do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), que já foi alvo de, ao menos, 19 operações policiais que investigaram esquemas de corrupção na Secretaria Municipal de Saúde.
Segundo o parlamentar, a gestão do emedebista foi uma "catástrofe" e que não deve ser repetida, independente de qual gestor for eleito. No segundo turno, concorrem ao cargo o deputado federal Abilio Brunini (PL) e o deputado estadual Lúdio Cabral (PT). Botelho ficou em terceiro lugar nas urnas e, portanto, de fora da segunda etapa da disputa.
"Emanuel foi uma gestão reprovada e que não pode ser repetida. A gestão dele está reprovada pela população, ele é uma verdadeira catástrofe", declarou em entrevista nessa semana.
Durante os quase oito anos de gestão de Emanuel, o Executivo municipal já foi alvo de operações que levaram a prisão de secretários, servidores e até mesmo o afastamento do próprio prefeito e sua esposa, a primeira-dama Márcia Pinheiro.
A gestão de Emanuel vem sendo duramente criticada por diversas lideranças políticas no estado, inclusive o governador Mauro Mendes (União).
Além das operações, as contas do prefeito referentes ao ano de 2023 foram reprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado. Entre as justificativas para a reprovação está o fato de que o município conta com uma dívida que gira em torno de R$ 1,2 bilhões.