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31 de Maio de 2024, 07h:54 - A | A

Poderes / GESTÃO NA MIRA

Botelho lamenta 20ª operação contra Saúde de Cuiabá: "Estamos todos indignados"

Entre os alvos da Miasma estão familiares da primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro.

RENAN MARCEL
DO CONEXÃO PODER



O deputado estadual Eduardo Botelho (União Brasil) lamentou mais uma operação policial contra a administração municipal de Cuiabá na área da Saúde. A Polícia Federal deflagrou na terça-feira (28) a Operação Miasma, para investigar irregularidades na compra de um software pela Secretaria de Saúde, assim como o aluguel de ambulâncias para a Pasta. Essa é a 20ª operação contra a gestão do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).

"Vejo como todos os cuiabanos e toda a imprensa está vendo: indignado com tantas operações, com tanta coisa. Estou igual à população, sofrente com a situação ruim da Saúde", comentou Botelho na quarta-feira (29) em conversa com a imprensa na Assembleia Legislativa.

Entre os alvos da Miasma estão familiares da primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro. O irmão dela, empresário Antônio Ernani Kuhn, chegou a ser preso pela PF durante os cumprimento do mandado de busca e apreensão, acusado de porte ilegal de arma. Também foi alvo o sobrinho de Márcia, Ernani Rezende Kuhn, e a cunhada da primeira-dama, Camila Nunes Guimarães Kuhn.

 

Questionado, Botelho preferiu não tecer comentários sobre a gravidade das revelações da PF, por conta da citação de familiares da primeira-dama. "Eu prefiro aguardar as investigações todas, para ver depois como está. Não quero fazer uma fala em cima da primeira-dama do Município. Eu acho que a polícia vai desvendar tudo e esclarecer tudo com certeza. Antes se dizia que era policia estadual, mas agora é federal né, vamos aguardar", disse, fazendo referência ao argumentos do prefeito Emanuel Pinheiro, que sempre que é alvo de operação policial aponta perseguição política por parte do governo estadual.

Na Operação Miasma, as autoridades investigam duas denúncias A primeira aponta irregularidades na contratação de uma empresa para o fornecimento de um software de gestão documental por R$ 14,9 milhões. Após o pagamento de mais da metade do valor de contrato, a Prefeitura passou a utilizar outro sistema.

A segunda denúncia diz respeito à locação de vans e ambulâncias pela Secretaria Municipal de Saúde. A investigação policial apontou que os veículos não pertenciam à empresa contratada, já que esta não possuía capacidade técnica para isso. Um dos veículos alugadas estaria em nome de um dos servidores responsáveis pela fiscalização do contrato

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