JOÃO AGUIAR
DAFFINY DELGADO
O presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), deputado Eduardo Botelho (União Brasil), recuou e disse que ‘se equivocou’ ao defender a anulação do concurso da Segurança Pública de Mato Grosso.
O processo, coordenado pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), está suspenso por determinação da Justiça, por supostas irregularidades na realização da prova do Teste Aptidão Física (TAF).
Em entrevista à imprensa na manhã desta quarta-feira (08), o parlamentar afirmou que se reuniu com o secretário de Planejamento e Gestão, Basílio Bezerra, e entendeu a real situação do certame.
“Eu não tinha entendido direito. Eu achava que não tinha nem divulgado o resultado, mas agora eu entendi que já está bem adiantado e tem prosseguir. Nós precisamos das pessoas trabalhando na segurança”, argumentou Botelho.Leia maisBotelho defende que concurso da Segurança Pública seja anulado“Acontece que tem vários que já estavam aprovados esperando a segunda etapa, e também tem a questão da segurança, que precisa urgentemente dessas pessoas trabalhando”, continuou.
Ainda segundo Botelho, o secretário de Planejamento e Gestão teria dito que os aprovados no concurso devem ser chamados em breve.
“Assim que resolver essa questão com a Justiça”, disse o parlamentar.
“Tem município aí que está totalmente desguarnecido, tem local que está funcionando com menos policiais do que deveria. Então nós precisamos resolver isso urgentemente.”
Entenda
O juiz federal Hiram Armênio Xavier Pereira deferiu a primeira suspensão de um dos editais após denúncias de que candidatos não tiveram acesso às gravações do TAF. A decisão foi dada no dia 19 de maio.Já no último dia 26, a 8º Vara Federal Cível da Seção Judiciária de Mato Grosso deferiu pedido da Defensoria Pública da União e suspendeu os concursos da Polícia Militar e Bombeiros pelo mesmo motivo.Conforme a decisão, os certames ficarão suspensos até que a UFMT forneça as imagens e dê novos prazos aos candidatos que queiram recorrer.