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22 de Dezembro de 2021, 14h:00 - A | A

Poderes / BLOCO DOS DESCONTENTES

Botelho se junta a Jayme e diz que secretários “têm que ser mais solícitos”

Classe política tem reclamado que secretários do Governo do Estado não têm atendido e retornado demandas

CAMILLA ZENI
DA REDAÇÃO



O deputado estadual Eduardo Botelho (DEM) embarcou na reclamação do senador Jayme Campos (DEM) contra secretários do Governo do Estado e defendeu que alguns gestores precisam ser “mais solícitos” com os parlamentares que o procuram.

Nessa semana, durante a inauguração de uma nova Estação de Tratamento de Água em Várzea Grande, Jayme criticou publicamente os secretários que não estariam nem atendendo e nem dando retorno às suas ligações.

“Você imagina, se não dá retorno para um senador da República que só ajuda o estado [...]Não peço nada que não seja republicano. Não sou empreiteiro, não sou fornecedor do Estado, não sou prestador de serviço. Agora, o que eu quero é o mínimo de respeito, até pela minha trajetória, minha biografia [...] Sou um político diferenciado, então me trate como tal", disse o senador.

De acordo com Botelho, apesar do relacionamento entre os secretários e a classe política ter melhorado nos últimos meses, ainda tem gestores que teriam “dificuldades” no trato.

“Acho que os secretários têm que procurar atender mais, serem mais solícitos. Mas isso são alguns secretários, porque a grande maioria atende, está sempre aberta. Só que alguns têm mais dificuldades, então, Jayme está certo também”, comentou o deputado.

A fala de Botelho se dá porque a falta de comunicação dos secretários também já foi pauta na própria Assembleia Legislativa e gerou desgaste na relação dos parlamentares com o Estado. Além disso, os deputados também passaram a criticar os secretários que estariam mais em “evidências”, alegando viés político nas ações da Pasta.

Dentre os membros do secretariado que já foram citados por parlamentares estão o chefe da Agricultura Familiar, Silvano Amaral, o da Educação, Alan Porto, da Saúde, Gilberto Figueiredo, e o de Infraestrutura e Logística, Marcelo de Oliveira.

Apesar das reclamações públicas, o governador Mauro Mendes (DEM) apontou que não houve "formalização" dos descontentamentos, mas que é "humanamente impossível" atender a todos, ressaltando que sempre orienta os secretários a dar retorno aos parlamentares.

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