FERNANDA ESCOUTO
DO CONEXÃO PODER
A senadora Margareth Buzetti (PSD) afirmou, nesta quarta-feira (27), que não irá seguir a recomendação feita pelo presidente estadual do seu partido, ministro Carlos Fávaro (PSD), de apoiar a pré-candidatura do deputado estadual Lúdio Cabral (PT) à Prefeitura de Cuiabá no pleito de 2024.
A diretriz de Fávaro veio após um pedido do presidente Lula (PT).
"Vou continuar com o grupo que nos elegeu em 2020. Essa é a minha posição, eu não vou mudar"
Buzetti deve apoiar o pré-candidato do governador Mauro Mendes (União Brasil), o deputado Eduardo Botelho, mesmo que isso gere algum conflito com Fávaro, que além de ser presidente do PSD, é também o “dono da cadeira” no Senado.
“Eu vou continuar com o grupo que nos elegeu em 2020. Essa é a minha posição, eu não vou mudar”, declarou à imprensa.
A senadora completa que só se filiou ao PSD para que Carlos Fávaro se tornasse ministro da Agricultura. “Por que eu fui para o PSD? Por uma condição dele ser ministro, só”.
Apesar do “conflito”, Buzetti afirma que não é “inimiga” do ministro.
“Olha, a gente conversa muito pouco, porque o ministério é um trabalho imenso e intenso, né? E no Senado eu também tenho trabalhado muito. Então a gente pouco conversa, a gente pouco se encontra, entendeu? Então é isso. Vocês [imprensa] querem que eu diga o quê? Que eu sou inimiga dele? Não sou inimiga dele.”, concluiu.