Quarta-feira, 30 de Abril de 2025

10 de Junho de 2024, 08h:37 - A | A

Poderes / DEFENDE PRISÃO PERPÉTUA

Buzetti: Lentidão do Congresso para endurecer penas é responsável por matança de mulheres

O PL 4266/2023 apresentado pela senadora ano passado, altera cinco leis atualmente em vigor.

DAFFINY DELGADO
DO CONEXÃO PODER



A senadora Margareth Buzetti (PSD) subiu o tom na última semana e reprimiu o Congresso Nacional pela demora na aprovação do 'Pacote Anti-feminicídio' apresentado por ela, que tem o objetivo de endurecer as penas para esse tipo de crime no país. Para ela, com a morosidade, os parlamentares se tornam “responsável pela matança” de mulheres que acontece no Brasil.

Cason recente que chocou a população ocorreu no último dia 02, quando uma mulher de 24 anos, identificada como Bruna de Olieira, foi brutalmente assassinada a golpes de faca e ainda teve o corpo arrastado pelas ruas da cidade de Sinop (500 km de Cuiabá), antes de ser desovado em um matagal. O criminoso, Wellington Honorato dos Santos, 32 anos, foi preso e confessou a autoria do crime. Eles tinham um relacionamento há pouco tempo.

 

 O PL 4266/2023, apresentado pela senadora ano passado, altera cinco leis atualmente em vigor. Entre as mudanças está o aumento da pena mínima para o crime de feminicídio de 12 para 20 anos. E a máxima, de 30 para 40 anos de prisão.

 

 

De acordo com a senadora, a proposta está parada na Câmara Federal apesar de contar com quatro requerimentos de urgência.

 

 "Mais um feminicídio horroroso em Sinop e o [pacote anti] feminicídio está lá parado na Câmara dos Deputados com quatro requerimentos de urgência. Já está com relator, com tudo, então assim, dentro do Senado eu tenho o maior apoio em tudo que eu faço", declarou.

Ao ser questionada se o Congresso Nacional teria responsabilidade pelas mortes de mulheres que vêm acontecendo no país, Buzetti entende que sim e ainda defendeu pena de prisão perpétua para crimes hediondos.

"É responsável e eu falo mais, não sei se nesse governo é possível, mas nós temos que começar a falar em prisão perpétua", disse.

"Não tem o que se fazer. Pena de morte eu ainda tenho algumas ressalvas, porém eu acho que tem crime que a pessoa não tem solução. Ficando fechado lá o resto da vida aí quem sabe iam pensar mais antes de fazer", emendou.

 

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