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03 de Fevereiro de 2022, 10h:21 - A | A

Poderes / CANDIDATO À PRESIDÊNCIA

Ciro diz que agro de MT errou ao votar em Bolsonaro e faz promessas ao setor

Ciro tenta emplacar como terceira via na disputa já polarizada pelo ex-presidente Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL)

EUZIANY TEODORO
DA REDAÇÃO



O pré-candidato à Presidência da República, Ciro Gomes (PDT), afirmou que os empresários do agronegócio de Mato Grosso “votaram errado” em 2018, quando elegeram Jair Bolsonaro (PL) ao cargo. Segundo ele, todos foram enganados.

“Eu compreendo com o meu coração porquê uma figura trabalhadora, honesta, honrada, que está aí com a cal na mão, suando o rosto, trabalhando a terra, muitas vezes desrespeitado pela ‘esquerdinha burra’ do Brasil, votou no Bolsonaro. Entendo isso com muita humildade, com muito respeito. Mas eu tento dizer que esse voto foi um equívoco. Foi um engano. E a gente está acostumado a ser enganado por políticos no Brasil, infelizmente”.

Ciro falou com eleitores mato-grossenses nesta quinta-feira (3), em entrevista online à Rádio Capital, de Cuiabá, e focou muito de suas respostas no agronegócio. Segundo ele, Bolsonaro nunca teve um plano de governo, apenas “surfou na onda da crise econômica” e ganhou os produtores.

“O Bolsonaro tinha um projeto? O Bolsonaro tinha uma obra, por exemplo, de política industrial, de política exterior? Ele tinha noção de comércio exterior, da gravíssima dependência que o Brasil, que o agronegócio brasileiro tem hoje, por exemplo, no mercado chinês? Não. O Bolsonaro surfou numa onda de uma crise econômica monstruosa”, afirmou o presidenciável.

Ciro tentará as eleições como uma terceira via na disputa já polarizada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro.

Em Mato Grosso, empresários do agronegócio já se aproximam de Lula e, por isso, Ciro tenta ganhar espaço, prometendo “começar” seu possível mandato pela industrialização do setor na região Centro-Oeste.

“Com um esforço de financiamento correto, de organização, pode ser até com uma PPP (Parceria Público-Privada), nem precisa ser estatal, mas é preciso organizar a inciativa tributária, ter uma política de financiamento, de comércio exterior para ganhar escala, está tudo pensando e é por aí que vou começar no Centro-Oeste”, concluiu.

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