DA REDAÇÃO
Marcelo Weitzel Rabello de Souza, corregedor Nacional do Ministério Público (CNMP), acatou pedido de correção disciplinar do deputado federal José Medeiros (Podemos) contra o procurador-geral de Justiça, José Antônio Borges, por suposto uso político do cargo.
“Temos um presidente da República insensível, desumano, inconsequente, terraplanista, que desprezou a ciência e jogou a população contra os governadores e prefeitos e, por consequência, já temos", pontuou Medeiros.
No documento, Medeiros pede que a declaração do chefe do Ministério Público de Mato Grosso, de que o presidente Jair Bolsonaro (PL) é “desumano e inconsequente” por decisões tomadas durante a pandemia, seja investigada e punida, pois, caracteriza cunho político.
O deputado declarou, ainda, que Antônio Borges responsabiliza o presidente pelas 627 mil mortes por causa da covid.
“Temos um presidente da República insensível, desumano, inconsequente, terraplanista, que desprezou a ciência e jogou a população contra os governadores e prefeitos e, por consequência, já temos", pontuou Medeiros.
Na decisão, Marcelo Weitzel Rabello acolheu integralmente a reclamação do deputado e determinou processo disciplinar contra José Antônio Borges.
“Em virtude da prática, em tese, de falta funcional punível com a pena de censura”, conforme artigos 191, II e 193, ambos da Lei Complementar Estadual nº 27/1993 (Lei Orgânica do Ministério Público de Mato Grosso)1 , já que há indícios suficientes do cometimento de infração disciplinar, nos termos do artigo 134, II”, afirmou o corregedor.