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10 de Janeiro de 2022, 09h:49 - A | A

Poderes / NOVA ONDA

Com baixa vacinação e avanço da ômicron, Governo de MT deve aumentar leitos de UTI

Secretário de Saúde Gilberto Figueiredo aponta que o aumento de casos ocorre devido às festas de fim de ano e incidência da variante

EUZIANY TEODORO
DA REDAÇÃO



Diante da baixa procura pelas doses de reforço e o avanço da variante ômicron, o Governo do Estado prevê a necessidade de aumentar os leitos de UTI para pacientes com covid-19.

“Estamos já tomando providências, caso haja necessidade de ampliação dos leitos de UTI e também leitos de enfermaria, mas vamos acompanhar os números nos próximos dias. Sempre há um de-lay no registro quando chega o fim de semana. Mas vamos fazer uma avaliação essa semana e adotar as medidas necessárias”, concluiu.

Pelo menos um terço dos mato-grossenses ainda não está imunizado contra a covid-19. Do total de 3,22 milhões de habitantes, 400 mil não tomaram sequer a primeira dose da vacina e outros 900 mil não completaram o esquema vacinal com a segunda dose.

Os dados foram expostos pelo secretário Gilberto Figueiredo. Segundo ele, é justamente essa fatia da população que tem lotado policlínicas e hospitais em todo o estado.

“A tendência é, sim, aumento de casos da variante nova, mas também pelo grupo de 400 mil pessoas que não tomaram sequer uma dose. Outros 900 mil que não terminaram o esquema vacinal com as duas doses. Somam essas duas coisas, dá 1,3 milhão que não se imunizaram e isso é quase um terço da população. Isso é muito ruim”, avaliou o secretário.

Figueiredo expôs ainda que 95% dos casos de doentes que chegam aos hospitais, especialmente os que acabam internados, são de pessoas não imunizadas.

“Isso mostra a eficácia das vacinas. Por isso é muito importante que aqueles que não se vacinaram ainda, se vacinem. Porque 95% dos que precisam de uma internação, são pessoas que não tomaram sequer uma dose de vacina. E das pessoas vacinadas que precisam de internação, o percentual de mortes é de 0,28%”, explicou.

O secretário de Saúde, Gilberto Figueiredo, considera que esse aumento de casos “é um desdobramento anunciado”, devido ao aumento de casos pós-réveillon, férias e viagens da população. 

"Com aglomerações, com as festas, com Réveillon, já se esperava uma consequência em relação a isso, com o aumento do número de casos. A parte menos desconfortável é, em que pese há um crescimento do número de casos, não há um crescimento substancial de casos graves. Principalmente por causa das pessoas vacinadas”.

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