11 de Julho de 2022, 15h:30 - A | A

Poderes / MORTE DE MIYAGAWA

Comissão de Ética abre processo que pode cassar Paccola; Presidência decide sobre afastamento

Pedidos de afastamento e cassação foram feitos pela Vereadora Edna Sampaio (PT), após Paccola ter atirado e matado um agente do sistema socioeducativo

APARECIDO CARMO
DO CONEXÃO PODER



O presidente da Comissão de Ética da Câmara Municipal de Cuiabá, Lilo Pinheiro (PDT), anunciou na manhã desta segunda-feira (11), que acatou o pedido de investigação parlamentar que pode culminar no afastamento do vereador Tenente Coronel Marcos Paccola (Republicanos). De acordo com Lilo Pinheiro, cabe à Presidência da Casa a análise quanto ao afastamento e o envio do assunto para o Plenário.

“A gente recebeu o pedido da representação feita pela vereadora Edna, o processo disciplinar foi aberto e tão logo chegue o resultado do inquérito policial, a providência final será dada pela Comissão de Ética”, disse.

Segundo o vereador, o prazo para que a Delegacia Especializada em Homícidios e Proteção à Pessoas (DHPP) conclua a investigação é de trinta dias. Há a promessa de que as provas levantadas na investigação sejam compartilhadas com a Comissão de Ética da Câmara de vereadores.

 

 “A comissão não tem como função decidir pelo afastamento. O pedido de afastamento é bem claro, ele é remetido à presidência. Nós, da Comissão de Ética, iremos entrar com as providências no caso da cassação. Afastamento, presidência; cassação, comissão de ética. E a cassação ficou decido que nós vamos nos pronunciar, nos posicionar depois das provas da Polícia Civil”, explicou explicou a vereadora Michely Alencar (DEM), integrante da comissão de ética. Ela ainda ressaltou que os membros da Comissão vêm participando ativamente das investigações, inclusive levantamento de provas, testemunhas, oitivas, filmagens.

 

 Alexandre Miyagawa foi morto a tiros pelo vereador na noite de sexta-feira (01), durante uma confusão no bairro Duque de Caxias. Paccola prestou depoimento sobre o caso na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e disse que agiu em legítima defesa, já que o agente estaria com arma em punho e teria esboçado reação.

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