11 de Julho de 2022, 15h:40 - A | A

Poderes / MORTE DE PETISTA

Deputado bolsonarista diz que violência está do lado do PT e Psol: "Nós somos totalmente contra"

O parlamentar Gilberto Cattani também voltou a dizer que Jair Bolsonaro foi esfaqueado a mando da esquerda

LEANDRO MAIA
DO CONEXÃO PODER



O deputado estadual Gilberto Cattani (PL) afirma que atos de violência estão ligados aos apoiadores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e não aos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL). Ao se posicionar sobre a morte do tesoureiro do PT, Marcelo Aloizio de Arruda, assassinado pelo policial penal federal Jorge Guaranho, o parlamentar também lamenta o caso, diz que não apoia a violência e reacende o debate sobre a facada contra o então candidato à presidência, Jair Bolsonaro, ao acusar os partidos de esquerda como "coautores do crime". 

“Ninguém é mais símbolo de violência do que o próprio Psol, o próprio PT, do que aqueles que abertamente esfaquearam um candidato à presidência da República. Aqueles que abertamente sequestraram Abilio Diniz, aqueles que abertamente defenderam um assassino como Cesare Battisti”, provoca.

Cattani também acusa Lula de apoiar atos de violência, ao comentar o discurso do ex-presidente, no sábado (09), em Diadema-SP, quando o petista agradeceu o ex-vereador Manoel Eduardo Marinho, também conhecido como Maninho do PT, que já foi preso por tentativa de homicídio, após agredir o empresário Carlos Alberto Bettoni, na zona sul de São Paulo, em abril de 2018.

 

 

“O Lula disse em um discurso que estava agradecendo um vereador do PT, que pegou um empresário e jogou contra o caminhão, estourou a cabeça do cara. Só que isso nunca você vai ver do outro lado (bolsonarismo)”, defende, ao reproduzir o posicionamento de Bolsonaro sobre não reconhecer apoiadores que manifestam atos de violência.

 

 

 

 

 

 

De acordo com Cattani, é lamentável a politização do assassinato do tesoureiro do PT, em Foz do Iguaçu, na madrugada de domingo, morto a tiros na própria festa de aniversários, quando comemorava os 50 anos. O autor dos disparos, o policial penal federal Jorge Guaranho, teve a prisão preventiva decretada pela Justiça nesta segunda-feira (11) e segue internado em estado grave, pois também foi baleado.

“Agora, o que eu acho triste é que as pessoas politizam tudo e estão politizando isso também, querendo dizer que é culpa do bolsonarismo. Dizendo que o bolsonarismo mata. As pessoas deveriam parar de incentivar a violência, já seria um bom começo. Principalmente pessoas como ele (Lula). Esse ato é totalmente reprovável.  Que justiça seja feita”, defende.  

Ao finalizar, o parlamentar afirma que o assassinato de Marcelo Aloizio de Arruda não foi simplesmente uma questão política.

“Obviamente, estava escrachada a questão política entre os dois. Mas não foi somente isso. Houve uma provocação. Um desentendimento anterior, um buscou a arma e o outro também. Isso é um fato. Jogaram pedras no carro do Jorge, se provocaram. Tudo isso é reprovável e não se justifica. Tudo isso é um absurdo”, conclui.

Parlamentares do PT também se posicionaram 

Segundo o deputado estadual Valdir Barranco (PT), é preciso cessar a política da intolerância. "Quanto ódio e violência vamos ver ainda nessa política da intolerância?", questiona ao destacar que a vítima foi morta por um bolsonarista.

 

A deputada federal Rosa Neide (PT) destacou que o crime foi motivado por mais um caso de intolerância e pediu providências. "Essa violência e os atos terroristas com bombas em Minas Gerais e no Rio de Janeiro, exigem AÇÕES IMEDIATAS!", cobra.

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