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12 de Novembro de 2021, 12h:51 - A | A

Poderes / "FOI EQUÍVOCO"

Desembargador admite erro e se retrata com chefe de gabinete de Emanuel

Antônio Monreal foi acusado de burlar medidas e frequentar o Palácio Alencastro mesmo após decisão que o impedia de frequentar a sede da prefeitura de Cuiabá.

DAFFINY DELGADO
DA REDAÇÃO



O desembargador Luiz Ferreira da Silva, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), se retratou e emitiu nova manifestação explicando que o ex- chefe de gabinete da Prefeitura de Cuiabá, Antônio Monreal Neto, não descumpriu medida cautelar, proveniente da Operação Capistrum.

Nesta quinta-feira (11), um ofício foi encaminhado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), que analisa a retirada de tornozeleira eletrônica do advogado, dando conta das novas informações.

Antônio Monreal foi afastado do cargo de chefe de gabinete no dia 19 de outubro, durante a operação deflagrada Ministério Público e a Polícia Judiciária Civil, através do Naco (Núcleo de Ações de Competência Originária).

A Capistrum investiga supostas irregularidades cometidas no âmbito da Secretaria Municipal de Saúde. Desde então, ele foi proibido pela Justiça de frequentar o Palácio Alencastro.

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Luiz Ferreira havia informado ao ministro Ribeiro Dantas, relator de um habeas corpus do advogado que ele havia ido à Prefeitura de Cuiabá.

No entanto, o desembargador disse que houve um "mal-entendido" em relação aos dados do sistema de monitoramento eletrônico.

“Considerando que no documento citado no parágrafo anterior seu signatário trouxe informação diametralmente oposta àquela que foi adiantada à assessoria deste magistrado por servidora da Central de Monitoramento Eletrônico de Pessoas, possivelmente por algum mal-entendido, interpretação equivocada dos dados do sistema de monitoramento ou outra razão desconhecida, solicito a Vossa Excelência o envio destas informações complementares ao ministro relator do Habeas Corpus n.  702.250-MT, com cópia do Ofício n. 981/2021/SAAP/SESP, que segue anexa a este expediente”, diz trecho de documento.

O ex-chefe de gabinete é acusado de embaraçar as investigações do Ministério Público e Polícia Civil sobre o suposto esquema. Ele foi solto no dia 22 mediante cumprimento de cinco medidas cautelares.

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