APARECIDO CARMO
DO CONEXÃO PODER
O vereador Dilemário Alencar (Podemos) disse, nesta terça-feira (14), que a ideia da Prefeitura de Cuiabá com o projeto de cobrar uma taxa de estacionamento em vias da região central de Cuiabá é, na verdade, uma tentativa de cobrir o rombo que a gestão do prefeito Emanuel Pinheiro criou nas contas da administração pública municipal, estimada pelo parlamentar em mais de R$ 1 bilhão.
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Dilemário ainda reclamou da falta de pontos básicos na execução do estacionamento rotativo, como a gratuidade para idosos e o tempo limite para a cobrança.
“Então, essas questões têm que ser balizadas, porque senão vai ser um estacionamento caça-níquel, apenas com o intuito de arrecadar para o prefeito municipal, que quebrou a Prefeitura. Hoje a Prefeitura tem um rombo de R$ 1,2 bilhões de dívidas feitas na gestão do prefeito Emanuel Pinheiro”, disse.
“Não pode ter só o intuito de arrecadar, tem que ter um meio termo para dar essas condições, essas garantias para o usuário do sistema. E aí, essa empresa vai arrecadar e vai ter melhorias no trânsito de Cuiabá, ela vai aplicar em quais melhorias? Tudo isso tem que ser levantado”, acrescentou Dilemário.
O vereador ainda denunciou irregularidades na fixação de placas informando sobre a cobrança que, conforme o parlamentar, podem estar violando a lei da acessibilidade.
“A empresa está colocando placas, alertando para a cobrança no meio de calçadas, infringindo a lei federal de acessibilidade, prejudicando os cadeirantes”, denunciou.
Outro ponto defendido pelo parlamentar é que a empresa seja responsabilizada por vandalismo, danos e roubos praticados contra os veículos que utilizarem o estacionamento rotativo da Prefeitura.
“Quando você paga para estacionar você está fazendo ali uma contraprestação. Você é consumidor, está pagando para a empresa, então a empresa tem que ser responsabilizada pela guarda do seu bem”, concluiu.