APARECIDO DO CARMO
DO CONEXÃO PODER
O vereador Dilemário Alencar (Podemos) afirmou que o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), é o “chefe maior” e “mandatário” dos esquemas de corrupção na Secretaria Municipal de Saúde. A declaração foi feita em entrevista ao Repórter MT, na manhã desta segunda-feira (17), após a deflagração da Operação Overpay, contra a empresa LG Med Serviços e Diagnósticos, que teria fraudado relatórios de serviços prestados nas unidades de saúde da Capital.
“Eu vejo que essas operações têm que chegar no chefe maior, que é o Emanuel Pinheiro. Não é possível que tenha tantos rombos na secretaria de saúde, sem que exista conivência do prefeito. Não dá mais, até quando vai ficar acontecendo operações policiais concernentes à gestão do prefeito Emanuel Pinheiro e esses atos não chegar a ele? Está na hora desses atos chegarem ao prefeito e ele se ser afastado do cargo devido a esses rombos que já chegam na casa de mais de R$ 300 milhões na saúde de Cuiabá”, disse o parlamentar.
Segundo Dilemário, a gestão municipal direcionou o “canhão da corrupção” para sugar recursos da Saúde.
“Somente numa operação, o ex-secretário Célio Rodrigues da Silva foi acusado de desviar R$ 100 milhões dos cofres da Prefeitura. Como que o prefeito não sabe de uma situação dessas? Então está na hora de as autoridades competentes chegarem ao prefeito Emanuel Pinheiro e afastá-lo do cargo devido essa onda avassaladora de desvios de recursos públicos na área da saúde”, citou.
Dilemário recordou que ele já havia denunciado a LG Med Serviços e Diagnósticos em abril deste ano, quando descobriu que onde deveria ser a empresa, estava sendo construído apartamentos, ou seja, de acordo com o vereador tratava-se de uma “empresa fantasma”.
“Nunca se viu tantas operações policiais com problemas na área da saúde como na gestão do atual prefeito. Nunca se teve isso na história da Prefeitura de Cuiabá. Os cuiabanos estão atônitos. Essas pessoas têm que ser presas e a Justiça tem que fazer com que essas pessoas devolvam os milhões e milhões que foram roubados da saúde”, concluiu.