21 de Julho de 2022, 17h:16 - A | A

Poderes / INDICIADO POR ASSASSINATO

Edna vê Câmara omissa e cobra afastamento de Paccola por morte de agente do Pomeri

O agente Alexandre Miyagawa foi morto com três tiros pelas costas, disparados pelo vereador Paccola, na noite do dia 1º de julho, durante uma confusão de trânsito

DAFFINY DELGADO
DO CONEXÃO PODER



A vereadora Edna Sampaio (PT), autora do pedido de afastamento e posterior cassação de mandato do vereador tenente-coronel Marcos Paccola (Republicanos), pelo homicídio do agente socioeducativo Alexandre Miyagawa, o "Japão", afirmou ao Repórter MT que o indiciamento dele por homicídio qualificado já era algo "esperado".

Nessa quarta-feira (21), a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), responsável pelas investigações do caso, informou que o inquérito foi concluído e indiciou o vereador por homicídio qualificado, pois impossibilitou qualquer defesa da vítima ao atirar pelas costas de Japão.

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 O agente foi morto com três tiros pelas costas, na noite do dia 1º de julho, durante uma confusão de trânsito na frente de uma distribuidora no bairro Quilombo, em Cuiabá.

  

Para Edna Sampaio, o resultado das investigações já era esperado. Ela cobrou atuação da Câmara Municipal para que vote seus pedidos e julgue Paccola.

  

"A Câmara agora não tem como se omitir. Precisa, com seriedade e sem politicagem, tomar as providências que cabem ao Parlamento", afirmou.

  

“Essas providências foram solicitadas por mim e devem ser apreciadas: em regime liminar, o afastamento urgente por decisão do plenário. E, a Comissão de Ética precisa agir também”, emendou a vereadora.

Leia mais - "Japão" não teve chance de defesa e Paccola é indiciado por homicídio qualificado

Votação de afastamento suspensa

No último dia de sessão plenária, realizada na semana passada, o requerimento feito por Edna Sampaio, para que Paccola fosse afastado imediatamente do cargo, recebeu parecer favorável da Procuradoria da Câmara.

Entretanto, ele foi retirado de pauta a pedido do vereador sargento Vidal (MDB) e com apoio da maioria dos vereadores, para que a Comissão de Constituição e Justiça e Redação (CCJR) emita um parecer.

Por isso, o requerimento deveria entrar para votação somente após o recesso parlamentar.

Já em relação à cassação, a Comissão de Ética havia afirmado que se manifestaria e tomaria uma decisão assim que as investigações fossem concluídas.

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