CAMILLA ZENI
DAFFINY DELGADO
O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), avaliou que a possibilidade de federações entre os partidos, aberta a partir desta eleição de 2022, deve resultar em entraves na maioria dos estados, mas não vê empecilhos em uma aproximação de sua sigla com o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT).
Nas últimas semanas, lideranças do PT, em articulação com outras legendas, incluindo o presidente estadual do MDB, deputado federal Carlos Bezerra, e representantes do agronegócio, têm aberto diálogo com o ex-presidente, discutindo a conjuntura política local e nacional. Uma nova reunião, por exemplo, está prevista para a próxima terça-feira (8) em São Paulo.
Apesar da onda de críticas, Emanuel pontuou que todos os candidatos à Presidência devem ser respeitados, mas destacou ser “humanamente impossível uma federação que não vá dar problemas”. Ele justificou que isso se dá diante da pluralidade partidária no sistema brasileiro e lideranças regionais fortes em diversos estados.
“Devemos respeitar todos os candidatos a presidentes. A política é muito dinâmica. Você unir o MDB e o PDT em Brasília pode ser pacífico, mas, quando começa a entrar nos estados, é briga para tudo quanto é lado, por conta das divergências e problemas políticos locais e regionais”, comentou, em coletiva de imprensa na última sexta-feira (4).
“O país é muito grande, pluripartidário, com lideranças políticas fortes, tradição política partidária muito forte, então é complicado a federação”, completou.
Apesar de especulações, por já ter se aliado ao PT no passado, o MDB não ensaia, nesse momento, uma possível federação com a sigla. No cenário nacional, a legenda tem aberto diálogo com o PSDB, assim como com o União Brasil (partido formado de uma aliança do PSL com o Democratas, que ainda aguarda homologação).
Contudo, segundo Emanuel, a informação repassada por dirigentes de Brasília é que, apesar das conversas, o MDB não deverá se juntar a nenhum outro partido.
O líder estadual do MDB, deputado federal Carlos Bezerra, também já havia descartado a possibilidade de federalização, destacando que a linha histórica da sigla é o contrário. Ele ainda ressaltou que a legenda sempre deu autonomia para as direções regionais, e que uma federação mexeria com esse cenário.
“Ninguém vai federalizar. Nem o PT vai se unir a ninguém. Cada sessão do partido tem autonomia para conduzir a questão política da forma que achar mais conveniente”, disse à reportagem.
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Gina 07/02/2022
Não faça isso,por favor. Nem deveria ter mencionado o nome deste homem. Que decepção! Não esperava jamais isto do senhor Prefeito,estou envergonhada. Lula,nunca mais. Esqueceu o histórico dele? Eu não. PT não merece respeito de ninguém,pior ainda este lixo. Estou decepcionada e muito. Para mim,acabou minha admiração pelo senhor. Me desculpe.
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