05 de Julho de 2022, 10h:33 - A | A

Poderes / POLÊMICA NA CAPITAL

Emanuel: Criar taxa de lixo é o correto para Cuiabá; estou tranquilo

O Executivo Municipal encaminhou para a Câmara um projeto de lei, que prevê a cobrança da taxa da coleta de lixo por meio da fatura de água e esgoto.

DAFFINY DELGADO



O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) afirmou na manhã desta segunda-feira (04), que está "tranquilo" em relação ao Projeto de Lei que prevê a cobrança da taxa de coleta de lixo, por meio da fatura de água e esgoto. Além disso, ele garantiu que está fazendo o que acha "correto" para Cuiabá.

A proposta era para ter entrado para primeira votação em sessão no final do mês passado, mas foi adiada pela segunda vez. Para ampliar as discussões, os vereadores decidiram realizar as audiências públicas.

No primeiro encontro, onde representantes da Empresa Cuiabana de Limpeza Urbana (Limpurb), da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), moradores da Capital, da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) e do Ministério Público teria ficado claro que não existe a obrigatoriedade de transferir a cobrança desse serviço para a população.

 

 No entanto, o prefeito disse que a Prefeitura da Capital poderia sim continuar pagando pelo serviço, que custa em torno de R$ 40 milhões ao ano, mas garantiu que está fazendo o que acha correto para a cidade.

 

 “O próprio Ministério Público é um grande parceiro e defensor, no Brasil inteiro não é só aqui não, da taxa de lixo que foi uma previsão do Marco Regulatório de Saneamento Básico, que é uma forma de avançar na política regional de saneamento, inclusive com aproveitamento do lixo não só com o tratamento com os catadores de recicláveis, como o reaproveitamento deles transformando em energia e colocando Cuiabá no rol das principais capitais do Brasil e do mundo, no seu trato e na sua utilização dos resíduos sólidos”, explicou.

 

 “Eu estou tranquilo, o projeto está lá, estou cumprindo o Marco Regulatório e estou fazendo o que eu acho que é correto para Cuiabá. Daqui a dois anos e meio eu não serei mais prefeito da cidade e quero passar para o meu sucessor uma cidade com responsabilidade, uma cidade com planejamento e uma cidade muito melhor do que aquela que eu recebi. Nessa questão dos resíduos sólidos, Cuiabá também tem que ser referência nacional”, acrescentou prefeito.

O projeto ainda não tem previsão de quando voltará para a pauta. Para Emanuel, os vereadores deixaram para debater sobre o assunto em período eleitoral e estariam tratando o assunto com cunho eleitoreiro, tendo em vista que alguns parlamentares pretenderem disputar uma vaga na Assembleia Legislativa de Mato Grosso.

“A Câmara precisa entender o nível dessa discussão, sair do nível eleitoreiro que, infelizmente eles deixaram para o período eleitoreiro e tentam induzir a população ao erro”, finalizou.

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