EUZIANY TEODORO
DO CONEXÃO PODER
O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), descartou fazer qualquer decreto com novas restrições contra a Covid-19 na capital. Segundo ele, “não há necessidade, por enquanto”.
“Não há necessidade, por ora, de determinar nenhuma mudança no comportamento da população cuiabana, nem em ambientes fechados. Se você quer usar máscara em ambiente fechado, tá de boa, é recomendado. Acho até um ótimo exemplo, mas não precisa de decreto para você se preservar, para você se cuidar ou cuidar de um ente querido, de uma pessoa da sua família. Mas, por enquanto, não há necessidade”, afirmou Emanuel, em sua live semanal nesta terça-feira (7).
De acordo com Emanuel, o sistema de saúde está preparado, além do avanço na vacinação, que permite apenas casos leves da doença.
“Estamos acompanhando, estamos monitorando a evolução do vírus. Graças a Deus não tem casos, pelo menos aqui em Cuiabá, de casos letais. Também não há necessidade de leitos de UTI, os casos atuais são de enfermaria. Não há necessidade de colocar novos traumas perante a sociedade cuiabana, perante o direito de ir e vir e também perante os costumes da população. Sacrificar mais ainda o setor produtivo, que já está com a corda no pescoço”, afirmou.
O prefeito explica que, hoje, há quatro pessoas internadas e apenas em leitos de enfermaria. “A maioria dos casos são apenas casos confirmados, mas a maioria esmagadora está tratando em casa. Como temos hoje apenas quatro pessoas internadas em enfermaria e não havendo indicação de novas internações, por enquanto, não há necessidade”.
Em âmbito nacional, o ministro da Saúde, Queiroga, também já descartou obrigar o uso de máscaras novamente. Emanuel concorda e diz que vai monitorar o comportamento do vírus.
“Nós sempre temos que ter a sensibilidade de entender que foram dois anos traumáticos, as perdas irreparáveis, sequelas físicas e emocionais, sequelas econômicas. Então, deixaram até certo ponto a humanidade desesperada e em Cuiabá não foi diferente. Com toda a segurança, estamos gradativamente retomando a normalidade, independente de decretos”, concluiu.